-
RESIDÊNCIAS
-
-
Francisco Campos
O NEGÓCIO volta a colaborar com o Projecto Ruínas e após uma residência de vinte dias, apresenta a estreia da nova criação de Francisco Campos.
.
Um casal convida um estranho ou estrangeiro, enfim, uma figura misteriosa, para um jantar na sua casa. o casal não consegue esconder as suas verdadeiras motivações e vai deixando escapar, à mesa de jantar, sugestões de curiosidade, de caridade, de perversão sexual ou simplesmente de fuga à rotina. Entre as conversas de circunstância e gentilezas de anfitrião, percebe-se que o estranho não fala a mesma língua dos dois. Esta personagem muda, perdida na banalidade da situação, revela-se a única coisa normal deste universo.
A couple invites a stranger or foreigner, a mysterious figure, to have dinner at their house. The couple cannot hide their true motivations and blurt out, at the dinner table, suggestions of curiosity, charity, sexual perversion or just any kind of routine escape. Between the ceremonies and formalities, it is clear that the stranger does not speak the same language as them. This mute character, lost in the banality of this situation, appears to be the only normal thing in this universe.
.
Créditos
Texto Francisco Campos
Interpretação Francisco Campos, Mónica Garnel e Eduardo Breda
Desenho de Luz Nuno Borda d’Água
Grafismo Miguel Rocha
Registo e Edição Rodolfo Pimenta
Produção Sandra CoelhoFinanciamento . Financial support by Município de Montemor-o-Novo | SEC – Direcção Geral das Artes
Apoio . Supported by Plansel | O Espaço do Tempo | Inestética Companhia Teatral | Galeria Zé dos Bois
Estrutura associada . Associated structure O Espaço do TempoResidências
Maio | O Espaço do Tempo, Montemor-o-Novo
Maio | Palácio do Sobralinho, Vila Franca de Xira
Junho | NEGÓCIO, LisboaApresentações
17 – 20 Junho NEGÓCIO, Lisboa
24 – 27 Junho Festival Cidade ESTIVAL CIDADE PRE0CUPADA, MONTEMOR-O-NOVOProjecto Ruínas
O Projecto Ruínas iniciou-se em 2000, criando espectáculos em espaços abandonados e em ruínas. Na altura cruzavam-se diferentes áreas artísticas, mas a marca fundamental era a improvisação e a técnica bufão. Os conteúdos tinham origem nesta técnica que assenta na máscara do corpo, fazendo o actor privilegiar o impulso físico, evitando a interpretação mental e psicológica. O actor-bufão só tem o rosto visível, criando uma máscara invertida.Aos poucos, o Ruínas abandonou a máscara física e evoluiu para uma estética mais “realista”, ou mais contida se assim se pode caracterizar, mas manteve a inversão da máscara e o prazer de ser pequeno, que continua subjacente nas personagens e criações. A criação de espectáculos e textos a partir de improvisações – o devising, estabeleceu-se como método a partir de 2004, para fazer aparecer uma nova dramaturgia, original e inspirada em temas contemporâneos e o movimento torna-se um elemento fundamental para a evolução do trabalho. A partir de 2012, o Ruínas desenvolveu um novo processo de criação, centrado numa abordagem física em detrimento do trabalho a partir do texto. Radicado em Montemor-o-Novo, beneficia dos apoios da autarquia e dos agentes culturais locais. Em 2009, o Ruínas passou a ser subsidiado enquanto estrutura pela Direcção Geral das Artes, no programa de Apoios Directos 2009-2012, através de três subsídios anuais consecutivos. Em 2013 integra o Projeto M em parceria com o Espaço do Tempo, Oficinas do Convento e Alma d’Arame, nos apoios tripartidos da Direcção Geral das Artes. -
-
ZDB
Rua da Barroca, no 59
1200-049 Lisboa Portugal
t. + 351 213 430 205
prazeres[@]zedosbois[.]org
reservas[@]zedosbois[.]orgNEGÓCIO
Rua de O Século,
no 9 porta 5
1200-116 Lisboa Portugal -
September 2025 M T W T F S S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 -