• CONCERTOS
  • 15 de Outubro 2011

    Steffen Basho-Junghans | Black to Comm

    Steffen Basho-Junghans

     

    Há três décadas a deslumbrar, a explorar e a inovar na guitarra – quer de seis, quer de doze cordas -, Steffen Basho-Junghans é hoje, em conjunto com Sir Richard Bishop e Glenn Jones, o herdeiro mais do que legitimo do legado deixado por John Fahey e, sobretudo, Robbie Basho. Com um catálogo que ultrapassa a dezena e meia de títulos editados em nome próprio, em diversas editoras, o músico alemão funde músicas e técnicas de todo o mundo nas cordas de aço da sua guitarra acústica. No seu discurso artístico transparece o fascínio por estilos e técnicas pouco ortodoxas, celebrando sonoridades espirituais ancestrais, explorando as possibilidades timbricas, melódicas e harmónicas da guitarra. Depois da epifania de há alguns anos, o regresso absolutamente imperdível de Steffen Basho-Junghan. MP

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    Black to Comm

    Sábias palavras da turma da Flur:

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    “Não há nada como um disco com uma história. E “Alphabet 1968″ tem-na, mas não é por essa razão que (também) adoramos este álbum. Marc Richter (não confundir com o Max; este Marc é alemão, é o cabecilha da Dekorder de Hamburgo e tem feito correr muita tinta por causa do seu ambientalismo) pegou na memória dos seus discos favoritos e construiu versões bastardas filtradas pela sua música. World music, clássica, techno, electrónica, minimalismo; uma sopa de géneros e estilos que parece atirar ao tapete algumas virtudes importantes, mas na realidade apenas abre um campo de possibilidades gigantesco. São mil ideias que nunca se anulam e nunca se descolam do patamar ambiental que Marc tão bem domina. Entre uma noite sufocante num clube de Berlim e um passeio pela selvas da Indonésia, entre um encontro com Moondog e Bernard Herrmann, tudo parece acontecer diante dos nossos ouvidos, como se fosse uma projecção dentro de uma grande câmara de reverberação de milhares de slides sonoros de uma longa, longuíssima viagem.

    Conta-se que foram precisas horas infindáveis de recolhas de sons, tiradas a discos e a field recordings, para se chegar a esta amálgama genial de sons; o que prova que é preciso trabalhar muito para se fazer algo que merece ser adorado. Se procuram mais um disco para a vossa secção de ambiental e que valha todos os cêntimos da compra, “Alphabet 1968″ não só é o eleito da semana, como pode ser que apareça nas listas dos melhores do ano. Acreditem que é verdade; senão não estariamos aqui a dizê-lo”

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    Entradas: 8€