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  • Domingo, 8 de Abril às 16h

    Conversas Ocupadas

     

    As conversas ocupadas surgem como uma ação da Universidade Popular Empenho e Arte (UPEA), uma iniciativa que pretende unir saberes feitos de estudo e experiência prática e quotidiana, da rua e da vida; saberes que se expressam por palavras, gestos e sons; saberes académicos, artísticos, de intervenção social, culturais. A UPEA visa então promover diálogos de saberes e fazeres comprometidos com a luta pela dignidade de todxs, por uma sociedade mais justa e pela transformação social. Uma ecologia de saberes que questione a forma como são produzidos e consumidos os conhecimentos. As conversas ocupadas nascem da urgência partilhada por toda uma época que tem vindo a escrutinar questões relacionadas com a vida urbana. Do “direito à cidade” à “gentrificação” parece que temos vindo a esgotar estes temas por repetição e exaustão. Acreditamos então que poderá ser útil enquadrarmos esta problemática procurando ir para lá da formalidade de uma palestra ou conferência e conciliar todo um rol de saberes e experiências para lá do conhecimento académico sem distinção entre público e oradores. Procuramos assim construir um espaço de debate ao longo de várias sessões em 2018. Convidamos qualquer pessoa interessada a discutir em torno de um círculo informal questões relacionadas com micro-iniciativas de ocupação, utilização, vivências e usos coletivos da cidade. A primeira sessão acontecerá no dia 8 de abril, às 16h, na Galeria ZDB, em Lisboa. O tema inaugural das Conversas Ocupadas pretende interrogar a temática do ACESSO. Entendendo “acesso” como um conceito amplo de discussão, pretende-se passar por temas como o acesso à cidade, o acesso à esfera pública, o acesso à habitação ou o acesso à cultura. Antes da conversa, e na mesma lógica de ecologia de saberes a sessão começará com um concerto do ensemble IKB.

    IKB

    Do seio da mui prolífera editora Creative Sources surge em 2012 o ensemble IKB, em homenagem a Yves Klein. Embora de formação variável, há um óbvio sentido de coletivo neste ensemble. Para além da união necessária para se fazer cooperativamente música em formações maiores, aqui o apagamento de ego é extremado para resultar na estética reducionista e concreta que caracteriza este grupo. Impera um exercício de nudez decíbel possível graças à contenção, atenção, respeito e escuta profunda partilhada em conjunto entre músicos e audiência. Um quase silêncio de uma musicalidade extrema.

    Formação: Ernesto Rodrigues: viola | Maria do Mar: violino | Carlos Santos: eletrónica | Paulo Curado: flauta | Bruno Parrinha: clarinete | André Hencleeday: piano | Nuno Torres: sax alto | Paulo Chagas: oboé | Mark Ramirez: contrabaixo | Nuno Morão: percussão | Miguel Mira: violoncelo | Eduardo Chagas: trombone

     

    Horários:

    Porta: 16h

    Concerto (Aquário): 17h

    Lanche (2º andar): 18h

    Conversa (Aquário): 19h

    Entrada livre