• Apresentações
  • Quarta, quinta e sexta: 9, 10, 11 de Março às 21.30h

    OS MAL SENTIDOS de Andresa Soares, Matthieu Ehrlacher & Gonçalo Alegria

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    Foto: Joana Linda

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    Os Mal Sentidos trabalha sobre vários níveis de tradução e de deslocação de sentidos da realidade para complexificar a leitura da actualidade numa tragicomédia do Presente. O que poderá ser hoje o processo de construção do mito? O mito é construído através da reprodução de narrativas que, pela sua repetição, se tornam colectivas. Hoje, associamos aos media essa construção embora saibamos que, ao aceder à informação, não a encaramos como narrativa mitológica, mas sim factual. O modo como é transmitida a informação reflecte o que “se acredita” ser a articulação do pensamento contemporâneo. As palavras que usamos (ou que caem no uso comum) revelam as nossas crenças, o mundo que temos para articular. Num jogo de espelhos, criam-se vários dispositivos que desdobram a realidade do espaço de apresentação (público, intérpretes, linguagem, tradução, criação de movimento) em “agora” e “representação do Presente”. Cria-se assim uma “confusão dramatúrgica”, reflexo do modo de percepção e tradução da actualidade. Aqui, duas pessoas estão sujeitas à linguagem, como uma arma.

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    Ela aproximou-se dele e quase sem conseguir olhá-lo nos olhos disse-lhe:

    ELA: Tudo o que eu queria era uma SOLUÇÃO MÚTUA VIÁVEL.

    Ele olha-a com complacência e mesmo com um ligeiro sorriso.

    ELE: Mas querida, REGRAS SÃO REGRAS.

    ELA: Eu sei. UM EM CINCO irá dizer o mesmo…

    O ambiente na sala estava tenso, como se há muito não se abrisse uma porta ou uma janela. Sentiam-se a respirar o mesmo ar de há cinco anos atrás sendo que, por o respirarem, não era o mesmo ar de há cinco anos atrás.

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    Direcção artística e interpretação: Andresa Soares
    Co-criação e interpretação: Matthieu Ehrlacher
    Co-criação, composição sonora e desenho de luz: Gonçalo Alegria
    Participação especial dos atletas: Caê Campos e André Bastos (Sushi)
    Treinador e apoio à coreografia: João Naré
    Apoio técnico: Daniela Silvestre
    Figurinos: Tânia Afonso
    Fotografia: Joana Linda
    Design gráfico: Helena Nogueira-Silva
    Produção e comunicação: Marta Rema
    Gestão financeira: Sumo – Associação de Difusão Cultural
    Residências artísticas: DevirCAPA, O Espaço do Tempo
    Apoio: Academia Naré Fighters
    Apoio financeiro: Fundação GDA
    Agradecimentos: João Naré, O Rumo do Fumo, Teatro do Bairro, Pedro Barreiro e Tiago Correia
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    Co-Produção Festival Cumplicidades 2016

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    NECIO – Programação Marta Furtado – Comunicação Daniela Ribeiro – Imagem de projecto Sílvia Prudêncio – Frente de casa Carlos Alves – Responsável Técnico Diogo Fidalgo – Manutenção Maria Emília.

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    Os sócios da ZDB usufruem, anualmente, de duas entradas livres à sua escolha no NEGÓCIO. As actividades da ZDB, salvo as do Serviço Educativo, são Indicada para maiores de 16 anos. A ZDB é Financiada pela Secretaria de Estado da Cultura – Direcção- Geral das Artes. A ZDB tem o apoio da C.M.L e do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social.

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    NEGÓCIO _ Rua de O Século, nº 9 porta 5
    Tel: 00351 21 343 02 05

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    + info sobre bilhetes: Festival Cumplicidades