• CONCERTOS
  • Programação 2004

    Sexta 9 Janeiro às 23h00
    Zdbeatnik_ afro_fusion_sessions
    KULIRIMAR

    Das ruas corre um som, espreita um ritmo e de longe das terras quentes e secas chega até nós a música dos Kulirimar, onde a tradição africana e a cultura urbana se cruzam de uma forma intuitiva e original. O sangue pulsa, o coração bate e a música percorre cantos do mundo por onde a paixão desafia a criatividade.
    Os Kulirimar surgem como uma banda actual, em que  a música africana é o principio e não o fim. Acima de qualquer fronteira este é um projecto multicultural onde se definem novos sons e novas atitudes. A musica do mundo tem vindo a ocupar um espaço na cena musical portuguesa e da qual, sem duvida, os Kulirimar fazem parte.
    Projecto formado em Agosto 2003 por elementos do projecto Djamboonda (Orquestra de Percussão Africana).

    Maria João (Voz)
    Gueladjo Sané (Bateria)
    Kula (Baixo)
    Paulo Rodrigues (Guitarra)
    Carlos Camara (Percussões)
    Nelson  Lisboa (Balafon)

    Entrada:  5€ / Sócios 3.50€

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    Sábado 10 Janeiro às 23h00
    urbanas_electrónicas_sessões
    ESSAY COLLECTIVE
    PUGET SOUND (The Boy With a Broken Leg + Daily Misconceptions + Electric Marbles)
    MUST B

    Puget Sound é um projecto da Essay Collective, com The boy with a broken leg, Tom e Mr. Marble, fundado em 2003. Cada um dos artistas tem um EP gravado individualmente, cujos temas foram recriados em conjunto com o propósito de actuar ao vivo e divulgar os seguintes trabalhos.
    Estes artistas trabalharam em conjunto sob outras identidades nos projectos Three Blind Mice, Le Petit Point e Essay Collective realizando vários concertos e espectáculos em Portugal e Espanha.


    Must B,
    é um jovem irreverente, cujos trabalhos são apresentados com o selo da Yellow Bop Records, “copyrighter” de artistas conhecidos como Rom e A Neto, entre outros.

    Talvez por ser o mais novo “Yellow Bopper”, ou talvez não, Must B não se descreve com intelectualidades. Faz música sem rodeios, sem filosofias e sem ideologias. Segundo o próprio, faz música “para dançar, pular e saltar, fazer desporto, queimar calorias, reiniciar a alma, canalizar o stress, enfim, para tudo aquilo que as pessoas se esqueceram de fazer com o advento da sociedade moderna”.

    Entrada:  5€ / Sócios 3.50€

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    Sexta 16 Janeiro às 23h00
    dub_reaggae_punk_harcore_night
    THREE AND A QUARTER
    DUB TENDERS

    Three and a quarter
    Formados em Lisboa por um americano, um inglês e um espanhol, os Tree and a Quarter têm vindo a adquirir uma sonoridade única ao longo dos anos. A poderosa fusão de diferentes géneros musicais como o reaggae, punk, dub, hard-core e arte do freestyle é considerada o segredo da sua receita. Os Three and a quarter aprsentam na ZDB o seu primeiro registo ‘Chubby Dubby’ editado em Portugal em Outubro de 2003, pela Zona Música,


    Dub Tender
    surgiu em 2003, fruto da inspiração de Asher Guardian (SELECTA), e é constituido pelo mesmo e por Fred Free Locks(VOCALIST).
    Este Soundsystem tem a intenção de dár a conhecer ás pessoas o reggae, rocksteady e dancehall que se ouvia nos anos 70 e 80 e tentar transmitir as vibrações mais roots do reggae jamaicano, embora sem quaisquer barreira o pre-conceito, visto tambem passar algum som actual de varios estilos diferentes e mais importante: muitos dos sons que se ouvem nos Dub Tender são sons Completamente originais, compostos e arranjados por Asher G.e Fred F.L. e que seram interpretados em directo.

    Entrada:  5€ / Sócios 3.50€

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    Sábado 17 Janeiro às 23h00
    catita_show
    IRMÃOS CATITA

    A raiz do espírito Catita perde-se na noite dos tempos.
    Espalhados como Polibãs pelo Mundo a partir do seu centro de equilíbrio, algures no elevador do Grande Hotel da Curia, educados pelas “Madrastas”, espécie de educadoras pseudo-religiosas espalhadas pelo Mundo Cristão, cujo principal instrumento pedagógico é a chibata, foram estrelas desde muito jovens nos vários orfanatos por onde passaram, desde a Polinésia Francesa até à República de S. Marino, passando pela Casa Pia e pelas várias colónias de férias, do então Estado Novo, agora Estado Velho.
    Foi precisamente nos saldos da Casa Pia que o prestigioso almirante Armando Gonçalves os educou para depois os explorar cinicamente sob a sua batuta militar. (ver B.D.)
    Lançaram o seu primeiro álbum em 1994, com o título de Very Sentimental, o que veio a coroar o furor que já faziam em décadas consecutivas, primeiro na sala do teatro A Comuna, depois no Cinearte.
    Aí acumularam anos de sucessos sem paralelo nos anais desportivos e eclesiásticos da época pós-vaca fria.

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    Quinta 22 Janeiro às 23h00
    jazz_contemporâneo_electrónica_improvisa_sessions

    SEI MIGUEL
    QUARTETO SEI MIGUEL + RAFAEL TORAL
    O Quarteto de Sei Miguel com Rafel Toral junta-se na ZDB para uma estreia em Portugal. Esta peça sem título de Sei Miguel foi apresentada na 4ª edição do MAPPE – Festival Internacional Interdisciplinar da Comuna de Catania, em Itália, em Setembro de 2003. O concerto na Galeria Zé dos Bois, marca assim, o reencontro nacional desde 1994 de dois nomes incontornáveis do jazz contemporâneo e da electrónica experimental que se destacam na área da música Jazz e música Electrónica improvisada.

    Entrada: 5€ / Sócios 3.5€

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    Sexta 23 Janeiro às 23h00
    electroacústica|granular|experimental_sessions

    ERNESTO RODRIGUES
    Ernesto Rodrigues, membro fundador dos grupos de Música Improvisada Fromage Digital e Lautari Consort.

    Activo como improvisador, entre outros, destaca colaborações com Marco Franco, Carlos Bechegas, Genoveva Faísca, Rodrigo Amado. Improvisações em Poemas de Lawrence Ferlinghetti na presença do autor. Em 1999 Ernesto funda a editora creative resources, principalmente vocacionada para a música experimental e electro-acústica.

    Alejandro González Novoa violoncello, laptop [Argentina]
    Ernesto Rodrigues violino, viola, laptop [Pt]
    Guilherme Rodrigues violoncelo, trompete de bolso [Pt]
    Carlos Santos laptop [Pt]

    Entrada: 5€ / Sócios 3.5€

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    Sábado 24 Janeiro às 23h00
    KEVIN BLECHDOM

    Kevin Blechdom é uma das mais badaladas artistas femininas americanas da música electrónica independente. Recentemente mudou-se para Berlim, após 5 anos atarefados em São Francisco, onde frequentou o Mills College. Aí adquiriu conhecimentos sobre música electrónica, começando a programar o seu próprio software musical. Foi também no Mills College que conheceu Blevin Blectum, com quem formou o grupo já extinto Blectum From Blechdom, com o qual Kevin Blechdom se tornou conhecida. No entanto, os seus primeiros trabalhos saíram com um grupo chamado Adult Rodeo, na qual Blechdom tocava teclas e começou a cantar.

    Em Berlim iniciou o seu trabalho a solo, sendo o álbum Bitches without Britches o seu primeiro trabalho de longa duração, uma reflexão ideossincrática e carregada de humor, sobre a identidade feminina, que mistura o psicadelismo com a agressividade electro-punk. Trata-se de uma mistura de pop electrónico, canções ao som de banjo (curiosamente um instrumento anti-electrónico) e ruídos estranhos.

    Este concerto, co-produzido pela Fundação de Serralves, é mais uma das propostas integradas no Ciclo de Dança e Música intitulado As Meninas, que pretende apresentar algumas reflexões realizadas por mulheres sobre imagens culturalmente e socialmente construídas em torno do universo feminino.

    Entrada: 7’5 € / Sócios 5 €

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    Quinta 29 Janeiro às 23h00
    zdbeatnik_world_music

    TORA TORA BIG BAND

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    Sexta 30 Janeiro às 23h00
    Funky_Soul_Groove_sessions

    FUNKY MESSENGERS

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    Sábado 31 de Janeiro às 23h00
    Live_act_sessions

    BEGGARLY BANISTER
    MANU
    TRANSFORMERS

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    Sexta 6 de Fevereiro às 23h00
    noise_sessions

    ZBIGNIEW KARKOWSKI

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    Sábado 7 Fevereiro às 23h00
    hip_hop_funky_sessions

    MATOZOO
    DJ BEZEGOL

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    Domingo 8 Fevereiro às 17h00
    experimental_sessions

    Apresentação do disco “Further Consequences of Reinterpretation” de
    Paulo Raposo & Marc Behrens
    +
    Miguel Carvalhais & Pedro Tudela

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    Terça 10 de Fevereiro às 23h00
    improvisa_sessions
    MATT ELLIOOT

    MANY FINGERS
    Mais conhecido como o projecto the Third Eye Foundation, Matt Elliott regressa agora a solo com o seu mais recente álbum intitulado “The Mess We Made”. Neste disco Matt Elliott reaparece com oito grandes canções, com menos ritmo mas mais melódicas, eminiscências de minimalismo ao piano, um ar musical raro, e mais vozes que o habitual, electrónica emocional terminal e (de)cadente. É este trabalho que Matt Elliott vem apresentar.

    Entrada: 5 € / Sócios 3.5 €

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    Sexta 13 de Fevereiro às 23h00
    pop_sessions

    ÖLGA

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    Sábado 14 Fevereiro às 23h00
    hipnótic_sessions

    SATURNIA

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    Domingo 15 Fevereiro às 18h00
    improvisa_sessions

    PAWEL GRABOWSKI
    WILL GUTHRIE

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    Sexta 20 Fevereiro às 23h00
    powerfull_free_jazz_sessions

    ZU

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    Sábado 21 Fevereiro às 23h00
    zdbmüzique apresenta

    STEALING ORCHESTRA

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    Segunda 23 Fevereiro às 22h00
    experimental_dácabodetudo_sessions

    LUCAS ABELA

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    Segunda 23 Fevereiro às 23h00
    carnaval_sessions

    CARNE VALE QUASE TUDO

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    Terça 24 Fevereiro às 23h00
    experimental_hip_hop_sessions

    SOLE

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    Sexta 27 Fevereiro às 23h00
    ZdBeatnik World Music #21

    TAMA LA
    AFRO-MANDINGA BEAT

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    Sábado 28 Fevereiro às 23h00
    zdbmüzique apresenta

    THE GREAT LESBIAN SHOW
    DJ MILKSHAKE

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    Sexta 5 Março às 23h00
    electro_rock_sessions

    X-WIFE

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    Sábado 6 Março às 22h00
    experimental_sessions
    RICARDO JACINTO E ADRIANA SÁ

    apresentam
    PULSO ELÁSTICO / ELASTIC PULSE

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    Sexta 12 Março às 23h00
    hip_hop_Sessions

    KACETADO
    DJ KRONIC & DJ LINK
    NIGGA POISON

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    Sábado 13 de Março às 23h00
    ZdBeatnik_world_music
    DJUMBAI JAZZ

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    Sexta 19 Março às 23h00
    electronic_sessions

    THE ULTIMATE ARCHITECTS
    POST HIT

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    Sábado 20 Março às 23h00
    HAT_NIGHT_improve_performance_sessions

    Chris Jonas saxophone soprano
    Molly Sturges voz
    Lesli Dalaba trompete
    Greeg Moore banjo e low brass
    + convidados da cena improvisada local

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    Quinta 25 Março às 23h00
    japonese_post_rock_sessions
    MONO

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    Sexta 26 Março às 23h00
    Propostas da editora Zdbmüzique
    * NOITE ÀS NOVAS *
    A zdbmüzique editora apresenta a sua primeira Noite às Novas com três novas bandas nacionais, propostas possíveis a serem editadas. Três projectos locais que se procuram mover no campo da música urbana, longe da linearidade e de ortodoxias.
    DANYE77A
    SANDRA
    MISS LOLLY LAB

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    Sábado 27 Março às 23h00
    politics_intervenção_sessions
    REPÓRTER ESTRÁBICO

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    Sexta 2 Abril às 23h00
    catita_show_vuelven*a*casa
    IRMÃOS CATITA

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    Sábado 3 Abril às 23h00
    electro_from Estónia_sessions
    BROKEN MACHINES

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    Sexta 9 Abril às 23h00
    experimental_free_jazz_sessions
    36
    »»»featuring guest appearance by members of Mecanosphère

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    Sábado 10 Abril às 23h00
    avant_roque_sessions

    CALIFONE

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    Sexta 16 Abril às 23h00
    improvisa_orchestra_sessions

    Chris Jonas sax e direcção
    Molly Sturges voz e direcção
    Nuno Rebelo guitarra eléctrica
    Marco Franco bateria
    Rodrigo Amado saxo alto e barítono
    Paulo Curado saxo alto, soprano e flauta
    David Rodrigues harpa
    Ulrich Mitzlaff violoncelo
    Ernesto Rodrigues violín
    Guilherme Rodrigues violoncelo, trompete
    Pedro Lourenço laptop
    Bruno Parrinha clarinete
    Francisco Rebelo baixo fretless

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    Sábado 17 Abril às 23h00
    pós-rock_sessions
    In Her Space

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    Domingo 18 de Abril às 23h00
    pop_sessions
    LAST DAYS OF APRIL

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    Segunda 19 de Abril às 23h00
    song_writer_sessions

    CHRIS BROKAW

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    Quinta 22 Abril às 23h00
    san_francisco_a_partir__No_Fucking_Wave_sessions
    N U M B E R S
    DYNASTY HANDBAG

    Vindos directamente do escaldante underground de São Francisco (como Pink & Brown, Blectum from Blechdom, Total Shutdown, Erase Errata, Kid606, Crack, Deerhoof, e Gold Chains) o disco de estreia de NUMBERS alcança o topo e acena!!!

    Numbers são Eric (ex-Xerobot), Dave (ex-Xerobot), e Indra (também dos Dynasty), um trio de rock’n’roll formado do fértil post-wealth post-rave San Francisco dot-bomb underground. Eles tocam batidas rápidas do punk disco beats, enquanto trocam vozes para a frente e para trás entre estouros intermitentes do baixo ruidoso do buzzerk da guitarra e do fuzzed-out. Citam influências (No Wave, Gang of Four, Kraftwerk, Wire) que soam suficientemente típicas, mas Numbers mastigam-nas e cospem-nas de volta, devolvendo-nos uma forma musical muito própria. Quequeluche da sua cidade Natal viajaram em tourné continuamente em 2002-2003, partilhando palcos e carrinhas com companheiros como The Coachwhips, Erase Errata, e Cex.

    Proveniente também de São Francisco, Jibz Cameronnome de guerra Dynasty Handbag é a vocalista e teclista de Dynasty, banda do católogo da editora Tigerbeat 6; também performer e vocalista da desconhecida e não famosa The Roofies, e conhecida pela sua actuação na peça Blue Surge apresentada no Magic Theatreís, que foi positivamente aclamada pela crítica no ano de 2003. Dynasty Handbag apresenta-se a solo com o seu ipod , na Galeria Zé dos Bois, para abrir uma noite de pura música electrónica.

    Entrada: 7,5 €

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    Sexta 23 Abril às 23h00
    advanced_hard_core_sessions
    THE VICIOUS 5

    The Vicious Five são formados por cinco elementos e afirmam fazer rock incompetente. Não há história nenhuma, o que interessa é tudo agora ou o que está para acontecer. Voltam a ZDB para reafirmar a sua forte presença e execução ao vivo, e antes de uma longa digressão pela Europa, onde irão promover “electric chants of the disenchanted”, o seu primeiro álbum.

    Entrada: 5€

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    Sábado 24 de Abril às 23h00
    Cine_live_show
    MOOOOVIMENTO EMOCYONAL iz:
    Pêra kamera y cine-live-mix filmzzz
    Lígia Pereira DJwoman
    Sergio Dies vj skratxing
    Johnny Gomez Arkive-VideotronixMan

    MOOOOVIMENTO EMOCYONAL – CINE-LIVE SHOW regressa à Zé dos Bois!

    29 anos 364 dias e 23 horas depois de 25 de Abril de 1974

    A Galeria da Rua da Barroca, ao Bairro Alto, apresenta em estreia absoluta:

    TOPO OF THE POPS TOUR!!! o cine-live-show dos MOOOOVIMENTO EMOCYONAL dedicado à letra RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!!!!!!!!

    MOOOOVIMENTO EMOCYONAL CINE-LIVE-SHOW – PARTE 1:

    Filmes sonoros remontados ao som de músicas dos mais conceituados compositores nacionais! Temas actuais e temas trintões…(74 vintage) Live-shooting of live people and dead objects.

    PARTE 2:

    vj-dj jamming animada concentração de pés e cabeças.
    MOOOOVIMENTO EMOCYONAL iz:
    Píra: kamera y cine-live-mix filmzzz
    Lígia Pereira: DJwoman
    Sergio Dies: vj skratxing
    Johnny Gomez: Arkive-VideotronixMan

    Entrada: 5 €

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    Sexta 29 Abril às 23h00
    avant_jazz_sessions
    SEI MIGUEL (trompete) em quarteto

    com
    Fala Mariam trombone alto
    + César Burago percussões
    + Margarida Garcia contrabaixo eléctrico

    Com este concerto irá dar início um ciclo de apresentações lideradas pelo trompetista de jazz Sei Miguel e que combina várias formações e instrumentos. Sei Miguel, para além das modas e outras facilidades, mantém a sua chama pessoalíssima, vai para vinte anos na noite lisboeta.

    Ocasião para uma imersão num universo sonoro único do panorama nacional.

    Entrada: 5 €

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    Sábado 1 de Maio às 23h00
    experimental_sessions
    BERNARDO DEVLIN
    Bernardo Devlin foi co-fundador dos lendários Osso Exótico, projecto experimental que marcou os anos 90 em Portugal. Depois disso, desbravou um caminho artístico muito próprio, desde a colaboração com grupo de teatro berlinense até à composição de bandas sonoras para filmes de animação. Devlin é músico de múltiplas e heterodoxas visões formalistas, a última das quais, concretizada no brilhante Circa 1999.

    Após prolongada ausência do palco, o cantor apresenta-se num concerto a solo, na Galeria Zé dos Bois, resumindo as canções à sua origem e essência, acompanhado pela sua guitarra.

    O reportório consistirá em inéditos que poderão vir a fazer parte do projecto “Volume 3: As Duas Antenas do Caracol”, agendado para 2005. Eventualmente, algumas das canções terão aqui a sua única interpretação pública.

    Entrada: 5 €

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    Quinta 6 Maio às 23h00
    afro_reggae_dub_sessions
    PRINCE WADADA AND BAND

    Influenciado por músicos como Buju Banton, Shaba Ranks e Yellow Man, Mário António Luluca aka Prince Wadada desembarca em ’98 em Lisboa vindo de Luanda.

    Após várias participações em projectos como Kussondulola, Despe e Siga, General D, Cool Hipnoise e Dubadelic Sound System desenvolve o seu próprio projecto, onde canta composições da sua autoria numa vertente reggae, acompanhado por uma formação instrumental ao vivo.

    Prince Wadada: voz e guitarra

    Pardal: guitarra
    Batata: bateria
    Capitão: percussões
    Ian Mucznik: baixo
    Nuno Reis: trompete

    Entrada: 5 €

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    Sexta 7 Maio às 23h00
    space_modern_jazz_sessions
    (inserido no programa Propostas para quem Dança)
    VERTIGO

    Marcel Barta: saxofone alto&soprano, clarinete baixo
    Daniel Soltis: drums
    Rastislav Uhrik: acoustic bass
    Oskar Tarik: trumpet
    Vojtech Prochazka: piano

    VERTIGO é uma nova e energética banda inspirada na música de Alexander Scriabin, Claude Debussy, Thelonious Monk, Charles Mingus, Miles Davis, Ornette Coleman, ECM, bem como de Bjork, Bill Frisell, John Zorn e Radiohead. O quinteto começou nos finais de 2002 como um projecto de músicos que tinham a ideia de tocar a sua própria música do seu modo. O resultado é uma mistura atmosférica de free jazz, drum&bass e ECM – estilo modern jazz, com respeito pela vasta história da música.

    Entrada: 6 €

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    Sábado 8 Maio às 23h00
    DIVULGAR A CULTURA DOS ÍNDIOS NORTE-AMERICANOS

    Grupo de artistas índios norte-americanos do Norte da Califórnia. George Blake, Alme Allen e Tony Silvia
    Madeira Annelia Norris, poeta e artista, e Marina Drummer

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    Domingo 9 Maio às 23h00
    electronic_retrocabaret_sessions
    NIOBE

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    Terça 11 de Maio às 23h00
    advanced_jazz_sessions
    PINK FREUD
    É um grupo de música improvisada fundado em 1998 em Gdansk e liderado pelo baixista Wojciech Mazolewski. O primeiro disco foi recebido com grande entusiasmo tanto pelo público como pelos críticos que viram nele uma proposta refrescante no panorama do jazz polaco, a música dos Pink Freud passou então a ser denominada como trance-jazz-dance. Em 2003 gravaram o último disco: Sorry Music Polska e conseguiram criar um som original, facilmente reconhecível.

    Actualmente o grupo é formado por Wojtek Mazolewski (baixo, loop sampler), Tomek Zietek (trompete) e Kuba Staruszkiewicz (bateria). Durante os concertos é acompanhado de Slawek Jaskulke e DJ Wojak.

    Em 2003 os Pink Freud participaram em diversos festivais internacionais de jazz, em 2004 vão actuar em Portugal no Festival Europeu de Jazz em Tomar.

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    Quinta 13 de Maio às 23h00
    experimental_electronic_sessions
    MARC BEHRENS + VÍTOR JOAQUIM

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    Sexta 14 de Maio às 23h00
    experimental_beat_performance_sessions
    CLEANING WOMEN
    HÚMUS
    the.last.time.this.happened.we.had.a.street.party
    Três rapazes de bata, limpando loucamente com instrumentos caseiros feitos de estendal para roupa e frascos de pickles, vociferando slogans surreais àcerca da importancia da limpeza…

    São os Cleaning Women, um Poderoso trio de Helsinkia, Finlandia composto por robots de limpeza com nomes de código CW04 (Tero Vänttinen), CW03 (Timo Kinnunen)e CW01 (Risto Puurunen).

    Movem-se em ambientes musicais de influência industrial, ambient, punk, world music, techno, jazz e heavy rifforama rock, e criam uma linguagem musical muito própria e original, não fossem eles artistas, vindos da Helsinki art school.

    “Toda a ambiência do disco é electrónica e como uma máquina, contudo são também estranhamente humanos. As músicas são por si próprias futuristas ao estilo de Tarkovski, mas também ao mesmo tempo muito primitivas. É como uma máquina do tempo que moveu uma tribo dos nativos Chant para as paisagens do Solaris.” (Voima, Finland)

    Entrada: 5 €

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    Sábado 15 Maio às 23h00
    Melbourne_rock_sessions
    THE DEVASTATIONS

    Conrad Standish (voz,baixo)
    Tom Carlyon (guitarra, voz)
    Hugo Cran (Bateria)

    The Devastations nasceu nos finais de 2002, das cinzas da banda de culto Australiana Luxedo. Após alguns concertos em Melbourne, sua cidade natal, a banda viajou com nomes como The Dirty Three, Cat Power and Black Heart Procession.

    Em Março de 2003 o seu álbum de estreia foi editado pela independente Spooky Records, e os críticos reagiram com grande entusiasmo. Depois de quatro meses de digressão, surgiu a oportunidade de fazer a primeira parte dos Tindersticks na sua turnée pela Europa.

    “Eu ouvi-os pela primeira vez na Austrália. Após cinco minutos corriam-me lágrimas. … um dos albuns mais emocionantes. Faz-me lidar com sentimentos descobertos fora de mim, com os quais, dentro de mim mesmo não consigo lidar tão facilmente. Isso para mim é o mais importante. – Karen O (Yeah Yeah Yeahs), ‘The Best Thing I Heard All Year’, MOJO Magazine, Dezembro 2003.

    Em Março de 2004 o álbum de estreia é lançado na Europa pela Munster Records. Actualmente encontram-se a gravar o segundo álbum em Berlim produzido por Alexander Hacke.

    Entrada: 7,5 €

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    Quinta 20 Maio às 23h00
    tati_sessions
    QUINTETO TATI

    J.P. Simões – Voz e Saxofone
    Sérgio Costa – Tc lados , Guitarra e Flauta
    Rui Alves – Bateria e Pecussão
    Zé Miguel – Guitarra
    Pedro Pinto – Contrabaixo
    Daniel Tapadinhas – Trompete

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    Sexta 21 Maio às 23h00
    SUDWESTERN_FADO_VADIO _2004_TOUR
    CYNE-CONCERTO

    Edgar Pêra com DEAD COMBO live muzik, e Carla Bolito, Miguel Borges e Johnny Gomez
    Guest cine-stars
    Marina Albuquerque, Lavínia Moreira António Alcântara João Dias Teresa Meireles Nuno Melo Vítor Correia Gustavo Sumpta António Alcântara Wardrobe by Dani,

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    Sábado 22 Maio às 23h00
    post_rock_sessions
    ALLA POLACCA

    Alla Polacca nasceu em Setembro de2001, em Dezembro do mesmo ano, gravaram o primeiro álbum com temas que mais tarde viriam a integrar o split-cd “old & alla” juntamente com o projecto nacional Old Jerusalem. Com este trabalho surgiram os primeiros espectáculos ao vivo. Estes, assumem uma vertente de constante experimentação que se reflecte nos temas que vão registando e editando em compilações. Em Outubro editam o E.P. “Not the white p’?” e em Novembro o primeiro disco de longa duração “The Unplayable Sofa Guitar”. Os ALLA POLACCA actualmente são Leonel Sousa, Márcio Carvalho, Telmo Carvalho, Pedro Marques e Rodrigo Cardoso.

    Entrada: 5 €

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    Quinta 27 Maio às 23h00
    electronic_Lille_sessions
    DAT POLITICS

    Depois de dois anos em tournée internacional, o trio electrónico do norte de França Dat Politics está de volta com o novo

    álbum chamado “Go Poets Go”, editado pela editora berlinense Chicks On Speed Records.Trazendo de novo elementos pop musicais, os Dat Politics confirmam a sua identidade musical naif de melodias hipnóticas, onde apresentam algumas composições digitais complexas e muito efecientes.

    Entrada: 7,5 €

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    Sexta 28 Maio às 23h00
    Electronic_Berlim_sessions
    AGF
    Antie Greie Fuchs (AGF), oriunda de Berlin, Alemanha, é música, produtora e artista. É conhecida como membro da banda alemã Laub, e como colaboradora regular de Craig Armstrong e Vladislav Delay.

    Activista da editora alemã KITTY-YO, é ela a responsável pela exploração artística e tecnológica deste site. Greie fez uma residência no PODEWIL, no Berlim Contemporary Center (em 2001) e criou uma instalação sonora “Berlin Klang” para a exposição de Berlim no SONAR 2000.

    Em Portugal Antie Greie Fuchs apresenta-se a solo como AGF com dois concertos marcados:um em Serralves e o outro na Galeria Zé dos Bois.

    Entrada: 7,5 €

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    Sábado 29 de Maio às 23h00
    Electronic_experimental_Melbourne_sessions
    SYNAESTHESIA NIGHT

    com
    Anthony Pateras
    +
    Mark Harwood
    +
    Robin Fox

    Robin Fox (audio/video set)
    Com crecimento da editora Synaesthesia a nova música australiana ganhou outra dimensão, adquiriu maior representação e consistência na área experimental. O primeiro álbum (pela editora), do músico Anthony Pateras “Malfunction Studies” revelou o trabalho de um jovem compositor sem medo de criar ou destruir expectativas em relação a instrumentos acústicos a serem executados por grupos ou duetos.Em conjunto com o artista sonoro Robin Fox (de Melbourne), Pateras transfere este espirito pioneiro técnicamente aperfeiçoado, para o mundo da electrónica. A noite é dedicada à editora australiana Synaesthesia que traz ao palco da ZDB três nomes da música experimental: Anthony Pateras, Mark Harwood, Snawklor e Robin Fox, que apresentam um cruzamento de várias linguagens, entre música e vídeo.

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    Quarta 2 de Junho às 22h00
    Electronic_San José_sessions
    XIU XIU

    © Luís Carvalhal

    © Luís Carvalhal

     

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    Quinta 3 de Junho às 23h00
    Electronic_New York_sessions
    O.BLAAT
    OK.SUITCASE

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    Sexta 4 de Junho às 23h00
    free-jazz/electro-acústica sessions
    MECANOSPHÈRE

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    Sábado 5 de Junho às 23h00
    experimental_breakelectronico_sessions
    KNIFEANDCHOP
    ANTISTEREOGIRL

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    Quarta 9 de Junho às 23h00
    Avant_Disco_night_NYork+Lx_sessions
    DONNA SUMMER
    MICRO AUDIO WAVES
    Donna Summer (Jason Forrest) já editou nos E.U.A, em Inglaterra, e no Japão. 
Os jornais The Wire, XLR8R, Crash, Muzik, The Village Voice, Go mag, Grooves, De:Bug, and Vice que já escreveram sobre a sua música, definem-na como uma combinação de rock e disco dos anos 70, com fundo de electroacústica e rasgos de metal. As suas actuações ao vivo são intensos eventos interactivos de música rápida, músico dançante e ocasionalmente laptop explosivo. Na ZDB esperamos ouvir temas do seu último albúm  “The Unrelenting Songs Of The 1979 Post Disco Crash” lançado em Abril pela Sonig records.

    Micro Audio Waves é um trio composto inicialmente por Carlos Morgado e Flak (dos Rádio Macau) agora com a cálida voz de Cláudia Ribeiro. O projecto assenta numa electrónica minimalista com uma forte componente experimental. Os ‘cliques’ e os demais ruídos que qualquer técnico de som mais atento não hesitaria em eliminar assumem, na música dos Micro Audio Waves, o papel principal. Atmosferas a preto e branco, feedback digital, partículas amplificadas, traços aleatórios e ritmos nem sempre programados são outros dos elementos utilizados. A sua articulação traduz-se numa sonoridade elegante, dançável, clínica, e perturbantemente confortável.
Após o concerto o passado Fevereiro vêm agora apresentar as suas músicas novas.
Carlos Morgado programação + Instrumentos vários Flak programação + Instrumentos vários Cláudia Ribeiro voz

    Entrada: 7.5 €

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    Quinta 10 de Junho às 23h00
    Free_folk_US_sessions
    SIX ORGANS OF ADMITTANCE
    FURSAXA

    Six Organs of Admittance é o projecto principal de Ben Chasny, actual residente em San Jose, na Califórnia. Com um gravador de quatro-pistas, guitarras acústicas e eléctricas de seis e doze cordas, instrumentos de percussão de vários pontos geográficos fora do Ocidente, vocalizações entoadas como cânticos sagrados e uma enorme quantidade de talento, edita desde 1998 as suas criações em alguns dos mais relevantes selos norte-americanos ligados à nova psicadelia telúrica.

    Fursaxa é Tara Burke, fada na urbe, e é, a par com Ben Chasny, a grande trovadora desta New Weird America. Na sua música profundamente feminina são detectáveis influências nas obras clássicas esquecidas de Buffy Sainte-Marie, a carga dramática da Nico da fase Desertshore/The Marble Index, do folk inglês dos anos 60 (Pentangle, Incredible String Band, Jacqui McShee) e da obra poética e musical da compositora medieval Hildegard von Bingen, do séc. XII. Fez parte do colectivo Un, banda editada na importantíssima editora Siltbreeze, que, a par do selo Drunken Fish, lançou as primeiras pedras desta segunda vida do psicadelismo.

    Entrada: 7.5 €

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    Quinta 17 de Junho às 23h00
    ZDBeatnik_afro_sessions
    GUTO PIRES

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    Sexta 18 de Junho às 23h00
    Improvisa_sessions
    ORQUESTRA VGO

    Ernesto Rodrigues (condução, violino, viola)
    Guilherme Rodrigues (violoncelo e trompete de bolso)
    David Rodrigues (harpa)
    João Macedo (guitarra acústica)
    Hugo Maia (voz)
    Bruno Parrinha (clarinete, clarinete alto)
    Manuel Mota (guitarra eléctrica)
    Margarida Garcia (baixo eléctrico)
    Carlos Santos (electrónica)
    Plan (gira discos)
    José Oliveira (percussão)

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    Sábado 19 de Junho às 23h00
    sound_carrier_damo_network_sessions
    Damo Suzuki voz
    com
    Massimo Pupillo baixo
    Nuno Rebelo guitarra manipulada
    Marco Franco bateria

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    Terça 22 de Junho às 23h00
    Free_folk_US_sessions
    NO NECK BLUES BAND
    No-Neck Blues Band, ou NNCK (como preferem intitular-se) é o mais duradouro projecto do que é apelidado como o novo free folk e aquele que realmente o começou. Criado em 1992 e tendo hoje como quartel-general um espaço no Harlem a que chamam The Serth, assim como a sua própria editora, a Sound@One, os NNCK são um ensemble de improvisação de oito artistas que devem tanto à música como à arte performativa.

    Entrada: 7,5 €

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    Quinta 24 de Junho às 21h30
    experimental_sessions
    Rute Praça (violoncelo)
    Rafael Toral (computador e luvas de controlo)
    Margarida Garcia (contrabaixo eléctrico)
    Manuel Mota (guitarra eléctrica)

    Rute Praça é uma violoncelista com formação clássica, tendo colaborado com Rhys Chatham, Sei Miguel e Vítor Rua, entre outros. Após um longo período de pesquisa, consegue uma abordagem totalmente renovada ao instrumento e ao som, ultrapassando definitivamente a sua antiga formação. 
Rafael Toral músico e engenheiro de som, tem vindo a desenvolver trabalho na area da música experimental desde 1984. Toral apresenta pela primeira vez neste concerto da ZDB as luvas de controlo numa colaboração informal com os músicos Rute Praça, Margarida Garcia e Manuel Mota, é também a sua primeira apresentação no âmbito do Space program.
Margarida Garcia é contrabaixista e fundadora da editora Thisn Ice, tendo iniciado a sua actividade pública em 1998. Colabora regularmente em vários projectos musicais de Manuel Mota e Sei Miguel. Já colaborou com músicos internacionais como Barry Weisblat, Toshio Kajiwara, Phill Niblock, Fred Lomberg-Holm, Ferran Fages.
Manuel Mota é guitarrista e iniciou a sua actividade pública em 1989, apresentando-se ao vivo na Europa e nos Estados Unidos. Entre 1989 e 1997 estudou e experimentou com guitarra preparada (quase sempre acústica). Desde então tem-se concentrado no desenvolver de uma linguagem para guitarra electrica fingerstyle.

    Entrada: 5 €

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    Sexta 25 de Junho às 23h00
    post_rock_sessions
    PUGET SOUND (ESSAY COLLECTIVE)
    Puget Sound é um conceito nascido da intersecção de 3 projectos musicais “The Boy With the Broken Leg”, “Daily Misconceptions” e “Electric Marbles”. Este colectivo só existe em concertos, para os quais conta igualmente com a presença de Soft Loop, duo de VJ’s constituído por Winko Loon e X. Cada um destes artistas cria individualmente, e com total independência, os seus trabalhos, os quais são recriados e reciclados por todos os elementos para serem apresentados ao vivo.

    Entrada: 5 €

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    Sábado 26 de Junho às 23h00
    rock_sessions
    BUNNYRANCH

    O quarteto de Coimbra Bunnyranch estão de regresso com o novo álbum “Trying to Lose”. A música dos Bunnyranch vai do country ao rockabilly, do blues ao jazz, do Jonnhy Cash a Jonnhy Powers, de Lead Belly a Jimmy Smith, a Motown, a Stax até aos “crampiosos” anos 70 e 80, numa relação pouco “actual” com o Rock n`Roll mais inteligente deste século.

    Entrada: 5 €

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    Quinta 1 de Julho às 23h00
    rock_n_roll_sessions
    WRAY GUNN

     Wray Gunn Liderados pelo génio inconfundível de Paulo Furtado (voz e guitarra, também reconhecido como The Legendary Tigerman), a quem se juntam Raquel Ralha (voz, também dos Belle Chase Hotel), Sérgio Cardoso (baixo e voz), Francisco Correia (sampler, gira-discos e outros objectos), João Doce (bateria e percussões) e Pedro Pinto (bateria e percussões), os Wray Gunn apresentam-se na Galeria ZDB para mostrarem ao vivo o mais recente trabalho chamado “Eclesiastes 1:11”. 
Um disco recheado de grandes canções e de arranjos sublimes, feito de uma tensão, que aprofunda a relação da banda com os elementos primordiais da cultura negra norte-americana, nomeadamente o Gospel e os Blues, e os cruza de uma forma original com os principios básicos do melhor Rock’n’Roll.

    Entrada: 7,5€

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    Sexta 2 de Julho às 23h00
    Zdbeatnik_sessions
    ORQUESTRINHA DO TERROR
    Orquestrinha do Terror Abrangendo uma fusão de vários estilos musicais, mercê das influências de cada um dos elementos, a Orquestrinha do Terror é como um melting pot musical. Desde o jazz manouche à  música  tradicional de leste, sofrendo influências da música portuguesa e culminando numa improvisação jazzística com bases na música oriental, cada tema é uma curta-metragem musical retratando viagens a outros mundos e uma porta aberta a momentos introspectivos e eufóricos, tanto por parte dos músicos como da audiência. Assumindo um invulgar estilo musical, uma espécie de Traditional Gipsy Jazz Fusion, a “pequena orquestra” é constituída por: Bruno Pernadas (guitarra clássica e bateria), David Leitão (guitarra clássica, concertina, baixo e bateria) Fernando Romão (clarinete soprano), Ricardo (clarinete soprano e clarinete baixo), Tiago Morna (guitarra portuguesa e baixo), Tiago Gandra (congas, bateria, darbuka e pequenas percussões) e Baltazar Molina (darbuka, bendir, pequenas percussões e baixo).

    Entrada: 5 €

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    Sábado 3 de Julho às 23h00
    Free_folk_sessions
    EUGENE CHADBOURNE
    Eugene Chadbourne é um dos talentos mais excêntricos de toda uma geração de músicos americanos. Com raízes musicais no country e folk e com uma formação política firmada no liberalismo dos anos 60 e na oposição à guerra do Vietname, este virtuoso da guitarra e do banjo editou os seus primeiros trabalhos em 1975, tendo imediatamente causado um impacto considerável no então emergente circuito de improvisação nova-iorquino. Foi nesse circuito que Chadbourne iniciou uma frutuosa colaboração com o saxofonista e compositor John Zorn (Naked City, Painkiller, Masada), com quem editou os álbuns School, The English Channel e o aclamado There’ll be no Tears Tonight, em 1978, 1979 e 1980, respectivamente. Desde então, a obra de Chadbourne tem-se tornado num intrincado labirinto em que virtualmente qualquer forma musical é engolida pelo seu voraz apetite e digerida pela sua forte personalidade, sendo regurgitada com uma dose maciça de humor negro.

    Entrada: 7,5 €

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    Quinta 8 de Julho às 22h00
    improvisa_mais_zdbeatnik_sessions
    JOE GIARDULLO processado por VITOR JOAQUIM
    CARLOS SANTOS E ANDRÉ GONÇALVES
    NIKE

    NIKE, Intérpretes (in)flexíveis, circulam por diversos instrumentos dando corpo a formações que vão variando ao som do tom do que tocam. Deles já se disse que não eram ciganos e que não tocavam ska. E que tão pouco cantavam em qualquer língua real. O que, tangencialmente, não deixa de os definir. Do que deles ninguém disse, ainda, foi onde se apoia, afinal, a ponta do compasso que delimita o seu som. E se de facto ao longe parecem ressoar misturadas as medidas marcadas de bailes jamaicanos e de fanfarras romenas, talvez seja por no centro dessa circunferência não se encontrar nenhum estilo aturado mas a vontade obstinada de produzir Festa. 
Rui na voz, o Petrus no baixo, o Zé nas teclas, o Tiago na bateria; e o Filipe na guitarra, o Marco no trombone e o Gonçalo na requinta.

    Joe Giardullo +  Vítor Joaquim  + Carlos Santos + André Gonçalves 

Joe Giardullo Saxofonista (soprano sobretudo, mas também alto), clarinetista baixo e flautista norte-americano de ascendência italiana, Joe Giardullo surgiu em cena nos anos 70, quando o free jazz estava a viver a segunda vaga de força com a “loft generation”. A sua visão “camerística” do free, no entanto, dificultou a sua aceitação na altura, pelo que se retirou para voltar no início da década de 90, e desta vez com um sucesso notável.

    André Gonçalves Designer e programador Web para além de músico/artista sonoro, é mais conhecido como OK.Suitcase nas suas incursões pela electrónica digital. Colaborou com Nuno Moita no projecto Stapletape e integrou o colectivo [des]integração. Em paralelo tem a seu cargo as programações, a síntese e a manipulação sonora do grupo de pós-rock In Her Space, bem como a manipulação áudio do Anabela Duarte Digital Quartet. Mantendo o conceito da improvisação e trabalhando sempre em tempo real, trabalhou também em sonoplastia para teatro com a companhia teatral Inestética.

    Carlos Santos – Com formação em pintura (estudou com António Sena) e actividade paralela como designer gráfico, foi um dos fundadores, com Paulo Raposo, do projecto Vitriol, integrou o colectivo [des]integração e tem desenvolvido trabalho com músicos como Ernesto Rodrigues, Ulrich Mitzlaff, Carlos “Zingaro”, Pedro Rebelo, Manuel Mota e Vítor Joaquim, entre outros. Especializou-se na exploração de métodos de colagem e justaposição de sons concretos e desenha o seu próprio software.

    Vítor Joaquim – Com formação em cinema, uma boa parte do percurso de Vítor Joaquim tem sido dedicado à composição para dança, teatro, filmes e vídeo. Desenvolveu trabalho com criadores como Mónica Calle, Mark Haim, Vera Mantero, Paulo Ribeiro, Álvaro Correia, Luis Fonseca, Vitor Garcia, Guillermo W. Molina, Sónia Rocha, Sandro Aguilar, Stephanie Tiersch, Teresa Ranieri, Marija Stamancovich ou Rui Horta. 
Tendo como base de trabalho a utilização simultânea de diversos softwares  e a manipulação de pequenos dispositivos electroacústicos, apresenta-se ao vivo, preferencialmente, em contexto de improvisação e composição instantânea, tanto a solo como  em formações diversas. Destaca no seu trabalho a implementação do “free-software” e do espirito “open source”  tomando o software FMOL do catalão Sergi Jordá, como grande exemplo desta filosofia.

    Entrada:  6  €

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    Sexta 9 de Julho às 23h00
    FadoWesternVadío_sessions
    DEAD COMBO
    Dead Combo é um projecto instrumental de Tó Trips na guitarra e Pedro Gonçalves no contrabaixo. 
Este trabalho transporta-nos para ambiências muito próprias, com um lado marcadamente português onde as cordas planam em sonoridades Lisboetas, e outro a derivar para as referências cinematográficas.Ouve-se grandes planos de fados westerns.

    Entrada: 5 €

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    Sábado 10 de Julho às 23h00
    ZdbeatnikWorldMuziQ
    REFILON

    Uma linguagem que assenta na cultura e nos ritmos cabo-verdianos em fusão com o conjunto de experiências vividas, emoções sentidas, influências partilhadas . Especial incidência nas demais sonoridades afro, nas arritmias  jazzísticas como ponto de encontro e na tranquilidade do blues dos nossos corações, a cantar a mesma saudade de sempre…terra, mãe, seca, tchuva na mar d’canal…retorno de saudade.                     
Jogam três guitarras acústicas , três vozes (às vezes cinco, às vezes seis), baixo, bateria e percussão. 
Os Refilon são Djôy Abu-Raya (guitarra/voz), Danilo Lopes (guitarra/voz), Stone (guitarra/voz), Alfonso(baixo), Rui Alves (bateria), Paulo Morais (percussão) e Pauk (ProudAktion).

    Entrada: 5 €

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    Quinta 15 de Julho às 23h00
    Improvisa_sessions
    David Maranha (dobro) + Manuel Mota (dobro)
    Margarida García (contrabaixo) + Barry Weisblat (electrónica)

    A zdb recebe nesta noite dois concertos em separado onde tocam os músicos David Maranha e Manuel Mota seguindo-se de Margarida Garcia e Barry Weisblat. Este último duo tem vindo a trabalhar desde Março 2003, e irão editar o seu trabalho em CD pela editora nova-iorquina Quakebasket, em agosto.

David Maranha, nasceu na figueira da Foz 1969, tendo iniciado a sua actividade como músico em 1984. Faz regularmente apresentações do seu trabalho na europa e nos estados unidos. Trabalha a solo e com o grupo osso exótico do qual é fundador.

Manuel Mota, nasceu em 1977 em Lisboa, é guitarrista e iniciou a sua actividade pública em 1989, apresentando-se ao vivo na Europa e nos Estados Unidos. Entre 1989 e 1997 estudou e experimentou com guitarra preparada (quase sempre acústica). Desde então tem-se concentrado no desenvolver de uma linguagem para guitarra electrica fingerstyle. Trabalha regularmente com a contrabaixista Margarida Garcia e com o trompetista Sei Miguel (ambas colaborações desde 1997). Fundou a editora ‘Headlights’ em 1998.

Margarida Garcia, nasceu em 1977 em Lisboa, é contrabaixista e fundadora da editora Thisn Ice, tendo iniciado a sua actividade pública em 1998. Colabora regularmente em vários projectos musicais de Manuel Mota e Sei Miguel. Já colaborou com músicos internacionais como Barry Weisblat, Toshio Kajiwara, Phill Niblock, Fred Lomberg-Holm, Ferran Fages. Colabora também com artistas de outras áreas como o vídeo, instalação e dança sempre em contextos de improvisação.

Barry Weisblat , electronica, nasceu em 1975 em Nova Iorque,
músico, trabalha também no campo da sound-Art realizando instalações sonoras e como fotógrafo. Weisblat constrói os seus próprios instrumentos electrónicos, que além de trazer novos sons têm muitas vezes um comportamento imprevisível. Weisblat colaborou ao vivo e em gravações com Toshio Kajiwara, Tim Barnes, Matt Valentine (Tower Recordings), Dion Workman, Tetuzi Akyama, Bhob Rainey e Michael Rodgers.

    Entrada: 5 €

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    Sexta 16 de Julho às 23h00
    Electronic_ sessions
    MISS LOLLY LAB + DANYE77A
    Dois projectos locais que se procuram mover no campo da música urbana, longe da linearidade e de ortodoxias. Danye77a e Miss Lolly Lab. Ao vivo sexta, dia 16 de julho na Galeria Zé dos Bois. Depois de terem tocado na ZDB em Fevereiro, integrando o restrito grupo de apostas da ZDBmüzique, da qual fazem parte os Loosers.

Danye77a apresenta k7, espectáculo performativo em que contribuem Kako (som) e Edgar M (vídeo). Música edificada a partir da casa e do instinto primeiro e básico, partilha de um universo pessoal nu, da intimidade do quarto para os tímpanos do público. O trabalho de voz é feito de aparentes verbalizações internas, tão primitivas como a electrónica usada neste projecto, que envia ondas de estática como espectros, a contaminar e rodear o mundo de palavras e sons vocalizados de Danye77a. Uma digitalização e transfiguração de uma solidão e de um real em música, reflectidas num espelho partido.

Rock, electrónica, temas curtos e incisivos. É esta a proposta de Sérgio Lemos e Cláudia Teixeira no projecto Miss Lolly Lab, que conta ainda com a participação de Leonel de Jesus, autor da maioria das letras. Depois de integrar o projecto Dr. Frankenstein e de actualmente ser elemento dos Lolly and Brains, Great Lesbian Show e Duendes do Umbigo, Sérgio Lemos tem vindo desde 2002 a explorar abordagens à música electrónica conjugando-a com elementos rock. Deste processo surgiu Miss Lolly Lab. Cláudia Teixeira integrou o projecto mais tarde, assumindo também a composição e vocalização de alguns temas. Miss Lolly Lab conta já com uma participação na colectânea «Cais Do Rock Vol. 4», pela LowFly Records.

    Entrada: 5 €

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    Sábado 17 de Julho às 23h00
    Rock_n_Roll_sessions
    BRAINWASHED BY AMÁLIA
    MARBLES

    Brainwhashed By Amália são uma banda de rock psicadélico que bebe as influências de bandas como os Stooges, Hawkwind, Sonic Youth, etc. Formados em Agosto de 2000, a formação actual consiste em Qarlos-baixo,voz e gerador de sinais, Tiago-guitarra e gerador de sinais e Astro-guitarra e slide, Bruno dos Minton´s Playhouse e Resignation na Bateria. O grupo editou em Novembro de 2003 o split-cd com os ingleses Freewheeler.
Marbles, formados em 1995, praticam um rock enérgico (rock-space-noise-stoner), com sonoridades independentes, que fluem desde o punk-rock, passando por ambientes mais sónicos.

    Entrada: 5 €

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    Quinta 22 de Julho às 23h00
    avant_experimental_sessions
    Steve Mackay (Saxofone) + Kamilsky (bateria, electrónica) +
    Alejandro Gonzalez Novoa (violoncelo) + Scott Nydegger (bateria, electrónica)

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    Sexta 23 de Julho às 23h00
    Ethnic_Jazz_sessions
    GLOBAL TOURIST

    Global Tourists são uma banda com três guitarras, baixo e bateria, um alinhamento que se espera de uma banda rock dos anos 70. Mas estes jovens músicos encontraram uma forma única de expressarem as suas ideias musicais num contexto que os torna surpreendentes. Com alguns elementos de diferentes culturas e o cruzamento entre música pop, improvisação jazz e sons electrónicos, os Global Tourists marcam pela música que fazem. Se isto for o que se deve esperar do jazz no futuro, não devemos recear o que ainda está para vir.” Por Frank Haunschild
O grupo é formada por: Tobias Hoffmann (guitarra), Epminondas Ladas (guitarra, bouzouki), Mathias Mauersberger (guitarra), Robert Landfermann (baixo) e Daniel Freundlieb (bateria)

    Entrada: 6 €

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    Sábado 24 de Julho às 23h00
    experiente_sessions
    VÍTOR RUA
    DJ ATÚN e DJ ELEFÀNT

    O músico Vítor Rua (guitarrista) irá apresentar ao vivo na Galeria ZDB, o solo “Classic Caravan”. O concerto será estruturado em duas partes: a primeira parte comtempla guitarra clássica, onde será desenvolvida uma improvisação sobre harpejos. Na segunda parte Vítor Rua toca guitarra eléctrica, onde apresenta variações sobre o tema de Duke Ellington Caravan.

“A sua técnica instrumental caracteriza-se pelo recurso a patterns na execução de escalas baseadas na linguagem modal, sobretudo no desempenho de improvisações no âmbito do pop-rock. Na criação de música improvisada, recorre frequentemente a técnicas instrumentais menos comuns (designadas “instrumental extended techniques”) de modo a explorar as várias potencialidades tímbricas e texturais. É também frequente o uso do processamento electrónico do som. Com uma forte componente humorística (no uso de alguns timbres, nas técnicas instrumentais e vocais, nos textos, e.a.); o seu estilo composicional é igualmente caracterizado pela exploração de pequenos fragmentos (uma escala, uma sucessão de sons, uma pequena frase rítmica) e pelo recurso a técnicas instrumentais menos comuns (e.g. tapping no contrabaixo) para a obtenção de timbres específicos, não directamente associados à fonte sonora que os produz”. Pedro Rôxo

    A ideia principal do DJ ATúN e DJ ELEFàNT é trabalhar a composição colectiva em tempo real, dois DJs conectam distintos polos opostos e recorrem a recursos pouco convencionais, como por exemplo: o azar ou a memória musical. Não acreditam no DJ como algo efémero ou superficial, mas sim na provocação e no rompimento de sons fazendo antidj.
Antidj é um conceito criado em Barcelona no ano de 2001 no Centro Garcilaso, onde um grupo de seguidores da cultura DJ se reuniu para experimentar aprender e explorar novos caminhos com a mesa de misturas. Nomes como djShaa, dj”, djVigara, djTweebee, djAtun, Dlrg, djElefàn construíam sessões abertas, eclécticas, transgressoras, capazes de misturar sons de música clássica com trance, rock com flamenco, dub com vozes étnicas.

    Entrada: 5 €

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    Quinta 29 de Julho às 23h00
    ZDBision_cine_live_Sessions

    Iniciando uma colaboração regular Edgar Pêra com a ZDB, serão apresentados periodicamente filmes, work in progress, ante-ante estreias, filmes-instalantes e cine-concertos na Galeria ZDB.
    SUDWESTERN IN AMSTERDAM – THE MOVIE!
    KOKTAIL OF LIVE MIXED FILMZZ by Edgar Pêra
    CINE-ARKIVIST JOHNNY GOMEZ

    Iniciando uma colaboração regular  entre o  Edgar Pêra  e  a ZDB, serão apresentados periodicamente filmes, work in progress, ante-ante estreias, filmes-instalantes e cine-concertos.

 

SUDWESTERN IN AMSTERDAM – THE MOVIE! 
KOKTAIL OF LIVE MIXED FILMZZ by Edgar Pêra
CINE-ARKIVIST JOHNNY GOMEZ

Filmes super 8 com os actores e músikos da Saga Sudwestern durante a sua Amsterdam Bycikle Tour ™. 
Misturados ao vivo com Vídeo-Performance no Terraço do 11º Andar do Post CS de Amsterdam (provavelmente o Prédio mais alto dos Países Baixos!) & imagens do Lendáryo cine-concerto Sudwestern no XXI World Wide Video Festival pre-rekorded musik by DEAD COMBO.

+ info SudWestern

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    Quinta 29 de Julho às 24h00
    ZDBeatnik world music_luso_caribe_sessions:
    O’QUESTRADA

    O`queStrada
Cinco músicos, vários instrumentos, tocados de forma pouco ou muito convencional, atrevem-se a partir do fado, do ská, do pop, do funáná a traçar o seu caminho e a sua sonoridade.
“Os O`queStrada apresentaram uma agradável desconstrução dos cânones habituais da música, reinventando a canção. Extraordinária a originalidade com que este quinteto transforma a música brasileira em chanson française. O encanto e a expressividade dos músicos empresta uma atmosfera muito especial á música. Um excelente momento, em que públicos antagónicos se reuniram na plateia para dançar e cantar sem preconceitos e sem ceder a separatismos.” in RockSound, edição portuguesa de Maio 2003

    Entrada: 6 €

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    Sexta 30 de Julho às 23h00
    experimental_sessions
    MAN MANLY
    AMAZING SOOPA SOUNDCLASH

    James músico do projecto Man Manly incorpora todas as suas experiências através de diversos meios, criando uma metodologia coesiva que lhe permite transcender o meio musical e construí-lo através da emoção. Através da utilização de alguns instrumentos criados por ele Man Manly explora a profundidade da arte e do ruído para criar uma experiência emocionante e única. James toca baixo, theremin, teclados, voz, brinquedos, instumentos feitos à mão, entre outros)

    Amazing Soopa Soundclash (ASS) são um colectivo que agrega os membros da Soopa em rituais mensais de escultura sonora; com o intuito de manter o som dos ASS em permanente redifinição, os músicos intervenientes (e eventuais convidados) variam com frequência, tal como a instrumentação utilizada.
A instrumentação inclui guitarra preparada, baixo, electrónicas várias,
vinis, bateria, sopros e vozes processados. O concerto parte de uma base de improvisação. Sobre as influências musicais os ASS assumem ser influenciados por “AMM meets Art Ensemble of Chicago versus Taj Mahal Travellers jamming with Melt Banana, with a guest appearance by Barry White”… ou noise-improv de pendor espiritual.

    Entrada: 5 €

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    Sábado 31 de Julho às 23h00
    avant_jazz_sessions
    SEI MIGUEL (trompete) em octeto com

    Fala Mariam (trombone)
    César Burago (percussão)
    Rafael Toral (electrónica)
    Manuel Mota (guitarra eléctrica)
    Margarida Garcia (contrabaixo eléctrico)
    Rute Praça (violoncelo)
    José Parrinha (clarinete alto)

    O músico Sei Miguel, para além das modas e outras facilidades, mantém a sua chama pessoalíssima, vai para vinte anos na noite lisboeta.

“… De Sei Miguel só se pode, agora, esperar uma coisa: a surpresa. Acompanhado por pequenos instrumentos de percussão, como num ritual religioso, ou pelo antepassado dos sintetizadores, o theremin, a sua música desafia, como nunca antes, catalogações e preconceitos.” 
Rui Eduardo Pais, Erratum Musical

“Sei Miguel reteve do jazz o parâmetro existencial e da música contemporânea a inteligência e a disciplina não é um improvisador dos isntantes irrepetiveís, mas um construtor de mundos instáveis.”
Fernando Magalhães, Público

“Sinto-me preparado para apostar que a música do trompetista Sei Miguel é diferente de tudo aquilo que voce alguma vez ouviu.” 
Dan Warburton, Paris Transatlantic Magazine

    Entrada: 5 €

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    Quinta 2 de Setembro às 23h00
    trip_hop_sessions
    MOURAH
    NICORETTE

    Mourah
    Aos 24 anos Mourah deu o passo significativo na sua carreira musical com o lançamento do disco de estreia intitulado: “From one Human being to Another”.
    É um disco honesto, simples e sem grandes pretenções, encontrando o seu ponto de ancoragem na mistura em bruto de sonoridades acústicas e electrónicas.
    Autor, compositor e intérprete, ele entrega-nos aqui um conjunto de temas diversificados pela intensidade de estilo:
    “Não é um disco homogénio com temas que seguem uma lógica sonora no objectivo de sugerir um ambiente no imaginário do ouvinte. É uma espécie de colectânea dos meus primeiros passos musicais, explorando caminhos diferentes tais como a trip-hop, a drum’n’bass ou outros…
    Não procurem uma linha de directriz entre os temas, aqui o que os liga é a ruptura entre eles. Não é uma viagem de uma hora mas sim onze viagens de cinco minutos…” Mourah 

     

    Nicorette
    A dupla Nicorette, constituída por Sílvio Rosado (música) e Carla Lickfold (voz), formou-se há pouco mais de um ano em S. João do Estoril. Projecto de inspiração retro mas preenchido por fórmulas e olhar contemporâneos, reflectem as influências da Carla, mais depressivas e obsucuras (Joy Division, Bauhaus, Laurie Anderson e Brian Eno) e o espírito mais jazzístico do Sílvio (Miles Davies, Jonh Cale, Hermeto Pascoal). O resultado traduz-se numa sonoridade próxima a um pop electrónico com temas que suportam quadros de algum intimismo com “Nana”, Missing Daisy” ou “Windtalker” e outros que nos reportam para paisagens exóticas e cores quentes como “L Áfrique” e “Eyewitness”. Entre o equilibrio e o caos surgiu Eternal Premiére, o primeiro tema desta dupla, gravado num Pentium I com um microfone das lojas dos trezentos. A partir daí o processo de composição passou a ser feito como de fosse um directo para uma rádio, espontâneo e sem encenação, onde tudo o que se improvisa era gravado directamente para um computador.

    Entrada: 5 €

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    Sexta 3 de Setembro às 23h00
    ZDBision apresenta
    cine_sound_event_sessions

    Prevendo 2005, a ZDB irá promover uma série de interferências entre criadores senior de várias áreas. O objetivo é estabelecer uma plataforma de discussão e trabalho que gerida colectivamente por um núcleo variável de artistas antecipe o aparecimento embrionário de linguagens experimentais, multimédia e/ou interdisciplinares.

    EGO & EGG!!! »» CINE-MUSICAL BAND
    Intervenção ao vivo. Transformação em tempo real de

    NAKED MIND protofilme de Edgar Pêra musicado por Vítor Rua.
    Nos últimos 200 anos, Vítor Rua e Edgar Pêra, têm incluído nas suas colaborações um grau cada vez maior de telepatia através de momentos improvisatórios de excepção. Desta vez a telepatia irá manifestar-se ao vivo através de um cine-concerto baseado num filme que ainda não existe mas que virá a ser reflexo deste cine-concerto onde Edgar Pêra se transforma em Sr. Ego e Vítor Rua em Sr. Egg.

    EGO & EGG inciam na ZDB a sua NAKED MIND TOUR!

    O cine-concerto, será a Fase Zero de um proto-projecto de investigação de formas de comunicação não verbais desenvolvido multi-disciplinarmente na ZDB Inspirados nas ideias e depoimentos inéditos de Terence Mckenna sobre a linguagem telepática do polvo, e em especulações ficcionais de Edgar Pêra, diferenças mínimas no sound-input (o THEREMIN tocado por Vítor Rua), podem tornar-se em ciclópykas diferenças no cine-output: O MIKRO interfere com o MAKRO na Zé Dos Bois!

    EGO & EGG

    Música ao vivo: Vítor Rua
    Filmes sónicos: Edgar Pêra
    Ideias e vozes: Terence Mckenna
    Tradução Gestual e video-actuação: Dora Ferreira (special makeup Jorge Bragada)
    Cine-Arquivista: João Gomes

    Entrada: 5 €

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    Sábado 4 de Setembro às 23h00
    ressaca_sessions
    CURSE OV DIALECT

    Curse ov Dialect, vindos de Melbourne, na Austrália, são formados pelos vocalistas Raceless e Vulk Makedonski, Aturungi, e August the 2nd com Dj Paso Bionic.

    Todos os elementos do grupo trabalham na composição das músicas, apesar de diferentes experiências musicais que cada um deles têm, o som que praticam vem de uma cultura não homogénia. As batidas políticas e a escrita de lâmina afiada reflecte o conhecimento que têm do hip-hop, das músicas do mundo e do clima multi-cultural da sua terra natal, Melbourne. Os Curse ov Dialect nas actuações ao vivo combinam a energia com um espectáculo de difícil relato. Baseando-se não só nos velhos beats e nos ritmos reciclados os Curse ov Dialect procuram um nível acima fazendo uma reinterpretação de sons de todas as épocas. As batidas de rap político, a estética punk-rock, a utilização de samples melódicos e bateria clássica e um turntablist, criam um ambiente sonoro centrado em melodias vindas da ópera, do hip-hop ou do avant-garde, à semelhaça dos projectos da editora Anticon, tais como, Clouddead, Alias, Sole.

    Dj Smallcock aka Lucas Abelda
    Músico e performer australiano LUCAS ABELA assume dupla face artística dividindo-se entre LUCAS ABELA e DJ Smallcock onde apresenta um espectáculo sonoro e visual no qual utiliza um vidro, microfones e o seu próprio corpo como instrumento musical. Lucas Abelda criou a sua própria editora em 1995 DUAL PLOVER onde edita música noise/experimental. ABELA apresenta um espectáculo único de performance sonora improvisada onde normalmente o som por ele emitido em contacto com o microfone e o vidro, faz com que este se quebre, provocando alguns cortes na sua face e fazendo jorrar sangue. Um espectáculo que pode ferir algumas pessoas mais sensíveis, mas que não deixa de ser um concerto/performance único.

    Na ZDB desta vez apresenta-se como DJ Smallcock onde também trará parte do espectáculo/performance sonoro improvisado.

    Entrada: 5 €

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    Quinta 9 de Setembro às 23h00
    Avant_rock_Sessions
    STEFFEN BASHO JUNGHANS
    CRISTINA CARTER

    Steffan Basho-Junghans é dos mais importantes e inventivos criadores na guitarra acústica de cordas de aço, pós-Fahey e pós-Robbie Basho. A sua abordagem ao instrumento centra-se maioritariamente na experimentação das características e aspectos texturais e rítmicos do instrumento, a espaços coagulada com um trabalho mais focado na melodia a partir da escola norte-americana do fingerpicking. Tem uma discografia extensa, da qual «Waters in Azure», «Rivers & Bridges» e o acabado de sair «7 Books», todos pela Strange Attractors, serão os discos mais relevantes e emblemáticos.

     

    Christina Carter é fundadora do duo-base dos Charalambides, cujo trabalho a solo mantém a mesma idiossincracia daquele que desenvolve ainda com o seu ex-marido, Tom Carter, no referido projecto. Tocando guitarra de cadências mântricas e hipnóticas, o seu trabalho vocal é devedor de experimentadoras de voz como Patty Waters, Yoko Ono e Buffy Sainte Marie. O trabalho dos Carters a solo e dos Charalambides está a ser editado e reeditado pela Kranky.

    Entrada: 7,5 €

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    Sexta 10 de Setembro às 22h30
    MOSTRA DE MÚSICA ELECTRÓNICA na ZDB
    Últimas Sextas-feiras de Setembro: dias 10 , 17 e 24 SETEMBRO

    No início daquele que marca o ano em que a ZDB cumpre o seu décimo aniversário de actividades, a MOSTRA DE MÚSICA ELECTRÓNICA surge como uma mostra do trabalho que alguns dos mais importantes artistas e editoras nacionais deste campo têm vindo a efectuar. Para além de alguns nomes ligados à música improvisada com componentes de processamento e performance electrónicas, de artistas a apresentar peças conceptuais em que usam meios electrónicos, também marcarão presença alguns criadores ligados a esta prática por via do techno, electro, rock e outras referências exteriores ao campo que, de maneira mais directa guia a estética da mostra.

    1º PROGRAMA – Sábado 10 de Setembro

    ZDB * SALA 2ª Andar
    Adriana Sá + Convidados »»» S/ Editora
    ZDB * SALA Verde
    João Castro Pinto »»» Sirrecords / Grain of Sound / Variz
    ZDB * SALA Verde
    Rafael Toral »»» Ananana / Plancton Music
    ZDB * AQUÁRIO
    Ana »»» Variz
    +
    Lolly and Brains »»» Variz

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    Sábado 11 de Setembro às 23h00
    Rock_n_roll_sessions
    D3Ö

    Liderados por Toni Fortuna, a voz dos extintos Tédio Boys que aqui se assume também como guitarrista, e na companhia de dois ex-Garbage Catz, Tó Rui na guitarra e Miguel na bateria, os d3ö movem-se no pantanoso mundo do rock‘n’roll feito de ‘groove’ negro. São duas guitarras excitantes e uma bateria de balanço irresistível que estão na génese da música deste “power trio” que bebe inspiração no ‘blues’ corrompendo-o de forma electrizante.

    Os d3ö baseiam a sua existência na energia que transpira das suas canções e actuações ao vivo, diz quem os viu que são autênticas explosões de som e intensidade rock.

    Entrada: 5 €
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    Quinta 16 de Setembro às 23h00
    zdbeatnik_world_music
    TORA TORA BIG BAND

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    Sexta 17 de Setembro às 22h30
    MOSTRA DE MÚSICA ELECTRÓNICA na ZDB
    Últimas Sextas-feiras de Setembro: dias 10 , 17 e 24 SETEMBRO

    2º PROGRAMA – Sábado 17 de Setembro

    ZDB * SALA Verde
    OK.SUITCASE »»» Crónica Electrónica / Grain of Sound
    ZDB * SALA Verde
    Vítor Joaquim + Ulrich Mitzlaff »»» Crónica Electrónica
    ZDB * SALA Aquário
    Outersites »»» Mono¨Cromática
    ZDB * SALA Aquário
    Danye77a »»» ZDBmüzique
    ZDB * AQUÁRIO
    Begarly Bannister »»» S/ Editora

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    Sábado 18 de Setembro às 23h00
    new_weird_america_sessions
    PANDA BEAR
    Em meados de 2002 muitas das atenções centraram-se no trabalho dos Animal Collective. Partindo de sons de composição clássica e de noise/pop experimental, a banda oriunda de Brooklyn, tem vindo a cômpor uma colecção de maravilhosas canções pessoais e introspectivas.

    Panda Bear, é a parte mais intíma extraída do projecto musical Animal Colective. Nómada instintivo e inquisidor musical, Panda Bear no concerto em Lisboa na ZDB vem apresentar o novissimo album “Young Prayer”, a ser editado pela Paw-Tracks Records, que tem vindo desde sempre a procurar um local de inspiração e sentido.

    Entrada: 5 €

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    Quinta 23 de Setembro às 23h00
    avant_jazz_noise_sessions
    OVO


    OVO
    é um projecto de música e de vida, composta pelos músicos italianos Stefania Pedretti (que também faz parte dos Allun) e Bruno Dorella( mentor da editora Bar la Muerte) de vários amigos como Jacopo Andreini, Claudio Parodi, Hermit e Capoccia.
    Bruno e Stefania começaram este projecto musical principalmente para poderem estar juntos, onde criam abordagens sonoras abrasivas e detrutivas das suas melodias, chocando com hipnóticas ambiências jazzisticas. Devendo muita da sua inspiração a nomes como Borbetomagus, Merzbow, Albert Ayler e membros renovado avant-jazz-noise, ao lado de bandas como Lighting Bolt, Bordems, Sightings, Nogaxt e dos italianos ZU. Tocar em qualquer sítio sem particulares requesitos técnicos e económicos é um dos princípios da banda.
    O novo álbum “Cicatrici” editado pela Bar la Muerte, baseia-se em sonoridades improvisadas e destructivas que vão das descontrucções sonoroas melódicas ao no wave.

    Stefania Pedretti voz, guitarra, violino.
    Bruno Dorella: Bateria, cameo on bass.
    Jacopo Andreini: Polinstrumentista
    Claudio Parodi: piano, electrónica, parafernália de rádios e outros objectos
    Hermit: electrónica
    Capoccia: bateria

    Entrada: 5 €

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    Sexta 24 de Setembro às 22h30
    MOSTRA DE MÚSICA ELECTRÓNICA na ZDB
    Últimas Sextas-feiras de Setembro: dias 10 , 17 e 24 SETEMBRO

    2º PROGRAMA – Sábado 24 de Setembro

    ZDB * SALA Verde
    Rui Costa »»» Sirr Records
    ZDB * SALA Verde
    Carlos Santos + Plan + Ernesto Rodrigues »»» Creative Sources Recordings
    ZDB * SALA Aquário
    TAM »»» Variz
    ZDB * SALA Aquário
    The Producers »»» Variz
    ZDB * SALA Aquário
    Blarmino »»» S/ Editora

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    Sábado 25 de Setembro às 22h00
    spoken_word_sessions
    LYDIA LYNCHA
    acompanhada por Edgar Pêra (Manipulação de vídeo live)

    Cantora, artista de spoken-word, música e actriz, Lydia Lunch é das figuras mais carismáticas da arte urbana das últimas três décadas.

    Figura de extrema influência de forma pluridisciplinar na arte performativa feminina, Lunch começou o seu percurso artístico na segunda metade da década de 70, quando chegou a Nova Iorque ainda durante a adolescência. Apanhando-se no meio do turbilhão do punk que assolava o underground local, cedo começou a criar contactos e a envolver-se com alguns dos mais interessantes artistas da cidade (para a história fica a mítica faixa “I Need Lunch” dos Dead Boys, a ela «dedicado»).

    A primeira banda digna de menção de que fez parte foram os Teenage Jesus & The Jerks, que, ao lado de projectos como os DNA, Mars, Theoretical Girls e James Chance & The Contortions epitomizaram a no-wave nova-iorquina. Depois da curta vida dos Teenage Jesus, Lunch prosseguiu a sua carreira musical sob várias formas, destacando-se os 8 Eyed Spy, bem como os seus primeiros lançamentos a solo, nomeadamente o cabaret niilista da estreia Queen of Siam. Ao longo dos anos 80 colabora com algumas das figuras mais importantes da música independente da década: Sonic Youth, Einstürzende Neubauten, Nick Cave & The Bad Seeds, Michael Gira ou Foetus (Jim Thirwell), entre outros. No campo do cinema surge como actriz em trabalhos de realizadores com interesses temáticos convergentes aos seus: Richard Kern, pela exploração e questionação da temática sexual e da perversão; Nick Zedd, pela «fetishização» do cinema de xplotation. Neste campo conta ainda com colaborações com a realizadora Beth B., aparecendo ainda em vários documentários realizados ao longo dos seguintes anos.

    A sua abordagem de confronto, personalidade de raro impacto e qualidade como performer e poetisa acabaram por gerar o início do seu trabalho no campo da spoken-word em 1984 com a edição de The Uncensored Lydia Lunch, actividade que tem exercido e aprofundado, de forma contínua, até ao tempo presente. É exactamente no campo da palavra falada que as suas duas actuações em Portugal se inserem, surgindo um ano após o seu mais recente lançamento Memory and Darkness, com o saxofonista e trompetista Terry Edwards, álbum auto-proclamadamente focado “no sexo, violência, obsessão e vício”.

    Entrada. 7,5 €

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    Quinta 30 de Setembro às 23h00
    zdbeatnik_sessions
    NETOS DO N’GUMBÉ

    Netos do N’Gumbe optaram por descarnar as raízes das suas tradições preservando o gumbe da Guiné Bissau, música em que as melodias frágeis são pano de fundo para um forte impacto rítmico. Conhecidos pela grande parte dos músicos e bandas portuguesas, os Netos do N’Gumbé já cantaram, tocaram e dançaram em espectáculos de Rui Veloso, Sérgio Godinho, Rui Reininho, Nuno da Câmara Pereira, Pedro Abrunhosa, Paulo Gonzo, General D, GNR e Xutos e Pontapés.

    Recentemente, o governo da Guiné-Bissau contemplou o grupo com o “Diplome de Mérito”, pela sua actividade em defesa da promoção da cultura guineense.

    Entrada: 5 € / Sócios 3,5 €

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    Sexta 1 de Outubro às 23h00
    Cool_break_sessions:
    1-UIK PROJECT
    ININA GAP

    «Finalmente começou a perceber-se que a modernidade, no que ao território nacional diz respeito, terá que ser conquistada a golpes de criatividade, como é óbvio, mas igualmente acentuada a sílaba, tónica de identidade que nos é exclusiva. Isso passa antes de mais nada, pelo uso extensivo da nossa língua, lição que no hip-hop aprendeu antes de todos os outros géneros. Claro que a presença da língua não é absolutamnete necessária para a afirmação de uma marca portuguesa, até porque o elemento narrativo não é necessário em toda a música. Nesses casos haverá possibilidade de recorrer a outras marcas quer “samplando” a nossa memória impressa disco, que recorrendo a cadências e a melodias que nos estejam próximas.

    O 1-UIK Project, que reúne Klaf e Lil’Jonh e vários convidados dispersos e que agora se estreia com “Estrategies of Survival”, é mais uma acha nessa fogueira do levantamento de uma modernidade nacional que não necessariamente por decalques das sonoridades de Viena, Nova Iorque ou Londres. O discurso pensado e reflectido de Kalaf, por exemplo apoia-se num ritmo que lhe identifica a voz como tendo sido moldado tanto por África e Lisboa como pelas refeências incontornáveis do universo da “Spoken Word”. E os textos, esses traem a sua condição de viajante, tanto no espaço interior da sua cabeça, como nas estradas que a partir de Lisboa o podem conduzir para leituras várias, onde norte e sul se comfluem. (…)

    O jazz, o Soul ou o hip-hop só se sentem em codificados e diferentes ecos. Porque, mais do que afirmações directas sobre qualquer género em particular, aos 1-UIK Project interessa a construcção de ambientes fluidos onde as melodias se adivinham mais por partículas de teclados em suspensão do que por grandiosos arranjos dramáticos.” RMA

    Inina Gap
    Oriundos de Viena, Áustria, Inina Gap são formados por Ludwig Heili e Jozej Stikar, nas performances ao vivo são acompanhados por Markus Gradischnig na bateria. A banda recorre essencialmente ao uso de samples tal como faz uma selecção ao vivo de overdubs (sons de guitarra, teclado, bateria e baixo) intercalando com sequências electrónicas onde se juntam melodias vocais.

     

    Entrada: 5 € / Sócios 3,5 €

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    Sábado 2 de Outubro às 23h00
    rock_n_roll_sessions
    REF

    Rock music, reciclável não necessita manual ou livro de instruções estratosféricamente universal, válido até e para lá da cintura de Orrt. Boas ligações para outros planetas e cometas não cobre estrelas, usar whiskey universalmente escoçês ou irlandês. Ninguém será obrigado a comer a sopinha. Nunca libertem o willy, ele pode morder. Os anos não contam mas passam tal como os minutos e os segundos, todos os dias são bons, peça já o seu costumized rockin relief. Três magníficos coiros e respectivos apetrechos – BBG ou BGB, a molécula essencial contra o rock nacional. Em português sorte rima com morte, em inglês rima com pato – Over and out.

    Entrada: 5 € / Sócios 3,5 €

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    Quarta 6 de Outubro às 23h00
    electronic_sessions
    Taku Unami (laptop)
    Ernesto Rodrigues (violino, viola)
    Masahiko Okura (saxofone)
    Manuel Mota (guitarra eléctrica)
    +
    Oogoo (electrónica)
    com Bernardo Saville (guitara eléctrica)

    Taku Unami nasceu em 1976, em Tóquio. Toca com objectos de baixa frequência que revibram através das oslilações das colunas do computador. Taku Unami prefere usar o computador de forma acústica, porque a sua intenção é colocar os sons em confronto com as circunstâncias, evitando fazer música dentro dos próprios instrumentos. O músico já tocou, entre outros, com Guionnet, Mark Wastell, Axel Doerner, Burkhard Stangl e Mattin. Fundou a editora “Hibari Music” em 1997, editando alguns álbuns incluindo o seu próprio trio e Taku Sugimoto and Masafumi Ezaki.
    Masahiko Okura nasceu em 1966, em Tóquio e começou a actuar em salas públicas de Tóquio, em 1994, depois de se juntar à banda techno-noise Dub Sonic Warrior. Os outros membros do grupo são Dub Sonic (máquinas e efeitos) e Shunichiro “Mittaco” Mimura (guitarra). Okura deixou a banda em 1997. Em 1996 Okura lançou dois projectos em duo, um com Kikuchi e o outro com with Akaiwa (electronica). Também se juntou a Midori’s Big Band, New Grass, com os quais tocova em clubes de Jazz.

    Ernesto Rodrigues improvisador e compositor – violino, viola, electrónica. O seu principal interesse está relacionado com a música contemporânea (improvisada e/ou escrita), assim como em música gráfica e indeterminada (partituras cedidas pelo compositor alemão Gerhard Stäbler). A relação com os seus instrumentos é basicamente direccionada para aspectos de ordem “sónica” e textural.

    Manuel Mota, guitarrista, iniciou a sua actividade pública em 1989, apresentando-se ao vivo na Europa e nos Estados Unidos. Entre 1989 e 1997 estudou e experimentou com guitarra preparada (quase sempre acústica).
Desde então tem-se concentrado no desenvolver de uma linguagem para guitarra electrica fingerstyle. 
Trabalha regularmente com a contrabaixista Margarida Garcia e com o trompetista Sei Miguel (ambas colaborações desde 1997).
Fundou a editora ‘Headlights’ em 1998.

    Oogoo, artista de várias caras, compositor, videógrafo para os palcos, divide a vida e o trabalho entre a Inglaterra e Portugal, com incursões regulares a outras músicas. Oogoo alia a suas experimentações vocais à guitarra pura eclética de Bernardo Saville, colaborador da londrina Resonance, em improvisações de um tipo de música que precisa de tempo para de se ver, como a expansão intemporal da música Indiana, mas que reusa a voz, tingida de polifonias da Tuva, e a electrónica da maneira simples dos tempos que correm.

    Entrada: 5 € / Sócios 3,5 €

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    Quinta 7 de Outubro às 23h00
    crónica_electrónica_sessions
    PURE
    VÍTOR JOAQUIM
    @C

    Pure Artista vienense a viver actualmente em Berlim, Pure começou a produzir música em 1991 sob influência da então forte energia techno, editando mais de 20 discos vinil, tanto a solo como em colaborações diversas. Actualmente, trabalha maioritariamente na  zona da música de audição abstracta, electrónica, tomando o  software  e o computador como instrumentos vitais no processo de criação, tanto em estúdio, como em espectáculos ao vivo. Trabalha com diversos criadores em projectos de interactividade e faz regularmente workshops e seminários de Max/MSP/Jitter  em diversos países europeus. De entre as suas multiplas colaborações, destacam-se as parcerias com Berger, Johnny Dekam, Robert M. Weiss ou Doris Reisinger.

    Vítor Joaquim iniciou a sua actividade musical na área da improvisação em 1982, com Emido Buchinho.
Em 1997, concretiza a sua primeira edição discográfica “Tales from Chaos” assinando como Free Field. Este trabalho viria a ser considerado pelo PÚBLICO como um dos melhores discos do ano de 1997 e ainda um dos 10 discos fundamentais da música electrónica em Portugal.
De entre as diversas participações, destacam-se: Carlos Zíngaro, Paolo Angeli, Nuno Rebelo, Peter Kowald, Gianni Gebbia e Kaffe Matthews.

    @c O trabalho musical dos @c (Pedro Tudela e Miguel Carvalhais)desenvolve-se no cruzamento de estéticas e abordagens complementares ao som electrónico. Se por um lado é patente uma muito forte pulsão rítmica, é também comum a integração de elementos sonoros livres destas estruturas, muitas vezes gerados algoritmicamente ou baseados em field recordings ou sampling, e a montagem de variadas estratégias de desconstrução. A improvisação, ou composição em tempo real, em diálogo ou confronto é a chave nas suas performances, assim como o é a vontade não de tecer temas ou composições fechadas, mas antes de ampliar digitalmente realidades sonoras, estabelecendo links cruzados com referências e memórias, jogando com o equilíbrio entre o reconhecimento e a abstracção.

    Entrada: 5 € / Sócios 3,5 €

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    Sábado 9 de Outubro às 23h00
    Abstract_hip_hop_anticon_sessions
    ALIAS

    Dos primeiros membros do colectivo Anticon, Alias possui o seu primeiro registo gravado e disponível no álbum que começou a era do trabalho, selo, mito e trilho que é a Anticon, «The Taste of Rain… Why Kneel» dos Deep Puddle Dynamics, onde Alias se encontrava lado a lado com Dose One, Slug e Sole (este último com passagem pela Galeria Zé dos Bois mais cedo durante este ano).Tanto MC como produtor, o primeiro longa-duração de Alias, «The Other Side of the Looking Glass», lançado em 2002, permanece como um dos pontos altos deste grupo de artistas de ideias e emoções convergentes, que se mostrou de forma mais visível ao mundo através da colecção de singles dos cLOUDDEAD, no início da década corrente. (…) Alias passa por Portugal para duas datas, que serão as suas primeiras no nosso país.

    Entrada: 7,5 € / Sócios 5 €

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    Domingo 10 de Outubro às 17h00
    matineé_os feios também dançam_sessions
    ZEIDUN
    THE VICIOUS 5
    THE CHEESE
    DJ’S ANFITRI MITRI & EPI

    The Vicious Five
Este quinteto nasceu de uma Lisboa invisível, feita de viagens suburbanas, do tédio como factor motriz de crimes autorais e de um elogio de festa em detrimento do espectáculo.

    Zeidun
Some bands take much care of their equipment, of their amp tubes, tuning and equalizing. Zeidun don’t. But they don’t need it. Because they have something special; call it glamour, call it “duende flamenco”, call it groove. They’ve got it. Maybe cause their five genious personalities make a whole, a crazy, hyper-imaginative whole. They showed it through their debut mini CD “001” (Ozonokids/BCore, 00) and the split with Maple “Oceane” (Bcore, 01).

    The Cheese
Dalmau Boada e Arnau Sala juntaram-se no verão de 1999 com o objectivo de formar uma banda de música punk. Depois de participarem em diversos projectos musicais, decidem formar os The Cheese em 2003, com a única pretensão de interaccionar directamente, abrindo os seu limites, explorando e tentando esquecer as limitações.

    Anfitri Mitri & EPI
(S)he’s got the look pode muito bem descrever Anfitri-Mitri. Numa pista de dança podem coexistir Roxette e Pantera; Anfitri Mitri é um poço de surpresas de tal maneira fundo, que só por ele se pode perder o norte da palavra subversão. 
Epi é a abreviatura para um set áspero, qual Flaneur, entre o rock e a electrónica, entre o mais e o menos convencional. Ultrapassa o carácter progressivo e monocórdico de alguns Djs muito dados a tecnicismos; este Epi corta, cospe e cola tudo de seguida, para acelerar a satisfação dos mais insatisfeitos e atenuar o sofrimento dos que, sabe-se lá porquê, prestam atenção às músicas passadas numa festa.

    Entrada: 5 € / Sócios 3,5 €

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    Sábado 16 de Outubro às 23h00
    10 anos sessions
    DROP THE LIME
    KID 606
    PATERAS + BAXTER + BROWN
    NUNO REBELO + MARCO FRANCO

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    Sexta- 22 e Outubro às 23h00
    10 anos sessions
    PANDA BEAR
    LOOSERS
    GANG GANG DANCE
    SEI MIGUEL
    Sei Miguel – trompete
    Fala Mariam – trombone alto
    Rafael Toral – amplificador de bolso modificado
    Manuel Mota – guitarra eléctrica
    César Burago – percussão e ondas de rádio
    OSSO EXÓTICO

    Panda Bear ou Noah Lennox, metade do duo fundador do Animal Collective, acaba de lançar «Young Prayer» pela Paw Tracks. Cruza as canções com processamento orgânico do som, em que voz e guitarra se agrupam e afastam em muros de som da sinfonia de um homem, enquanto noutra faixa há palmas e cantos colectivos de um tribalismo pós-milenar. Panda Bear apresentou-se no passado Setembro na Galeria Zé dos Bois, num plano criativo diferente daquele que podemos escutar em «Young Prayer».

    Loosers
    Criadores e porta-estandartes de algum do rock mais arrojado, descontrutivista e vibrante produzido em Portugal na última década, os Loosers apresentam-se ao vivo sob o tecto e o selo em que editaram o seu EP da estreia, pela zdbmüzique. Inicialmente interligada à música de bandas como Suicide ou Liars, a arte dos Loosers tem vindo a ser depurada numa identidade discursiva cada vez mais de si própria, sem qualquer tipo de derivativismos….

    Osso Exótico
    A música dos Osso Exótico possui uma estética artística livre, simbiótica tanto pela música em si, como relativamente a aspectos de execução e performance, de acordo com os espaços em que é realizada. A peça que irão apresentar numa das noites comemorativas dos dez anos da Galeria Zé dos Bois será realizada especialmente para o espaço em questão. Para além de Patrícia Machás, David e André Maranha, os Osso Exótico irão actuar com a colaboração que de Francisco Tropa.

    Gang Gang Dance
    A música dos Gang Gang Dance parece obedecer a um esquema de lógica não-linear de sonho, em que acontecimentos se sucedem continuamente, sem nunca se voltar atrás. A percussão, constituída tanto por baterias mutantes a passar por pedais de delay como por teclados perdidos em meados dos anos 80 em «thrift shops» de Brooklyn, são nascentes de corações eternamente arrítmicos…Os sintetizadores lançam motes espiralados, escuros, a guitarra de Brian DeGraw (Angelblood, ex-Saab Songs, ex-Crainium), parece um boomerang feito de milhões de células vivas e viscosas. No centro está Lizzi Bougatsos (Angelblood, actriz), perdida num pesadelo do qual tenta sair, com o dom de conseguir vocalizar o som do grito subconsciente em rituais de bruxaria urbana subterrânea.

    Sei Miguel em quinteto (PT)
    “Cosme e Damião são deuses sincréticos geminados, orishas da baía brasileira. A intenção da peça é descrever a vinda deles do mar e das matas em visitação às cidades grandes. Os sons dos metais são muito latosos, a percussão é toda plástica”… As “métricas e dados melódicos” que a compreendem são maioritariamente devedores da tradição índia do Brasil, a migração e o choque cultural das cidades do Sul com especial incidência em São Paulo. Um ritual urbano sem pretensões sem deixar de ser uma peça de jazz.

    Entrada 10 €

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    Sexta 29 de Outubro às 23h00
    Propostas para quem Dança

    “A dúvida está a desaparecer do mundo.
    Matamo-la como matamos os homens
    que duvidam. É mais seguro”

    Gustavo Sumpta
    Através da repetição de uma mesma acção, o corpo do performer ganha a qualidade de “operador” na construção de uma forma tridimensional, poética. Trabalha-se sobre conteúdos ligados à produção da linguagem. O autor desenvolve o seu projecto tentando responder à seguinte questão: “ O que nos une para lá da língua que falamos?”

    Este trabalho, desenvolvido em residência artística na ZDB, situa-se num contexto híbrido, muitas vezes associado a performance visual.

    “A tradicional”

    Sónia Batista
    “A tradição cai sempre bem.

    O coração vai sempre além.

    E um Ai não é mau, porém…”

    “A Tradicional é uma performance sobre o peso da tradição que se carrega nas costas. Uma Gueixa que se revela bem mais portuguesa do que a julgam e que assume que a sua identidade vem de trás, das costas e do tempo. Que canta uma ode à forma familiar que a sua tradição tomou com um refinamento artesanal.”

    Entrada 6 €

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    Sábado 30 de Outubro às 23h00
    10 anos sessions:
    XIU XIU
    ELECTRONICAT
    MISS LE BOMB

    Xiu Xiu
    Poder-se-á dizer que a tristeza tornou-se – como praticamente tudo hoje em dia – num bem comercial. Se em cada álbum das Britneys e Christinas deste mundo há-de sempre vir pelo menos uma balada a puxar a lágrima fácil é um facto que já não nos surpreende, torna-se progressivamente mais valoroso quem, nos confins que uma canção pop pode oferecer autenticidade e convencer que as coisas da vida lhe doem a sério.

    A questão de Jamie Stewart (ponto central dos Xiu Xiu) com a tristeza, contudo, é bem mais densa que isto. Stewart tem a total noção do exacerbadíssimo melodrama das suas peças, mas entende a canção exactamente como esse meio veiculador do trauma, do «heartache», do deboche lacrimal, da desolação, violação e solidão que a existência lhe oferece.(…) Pela segunda vez este ano em Portugal na Galeria Zé dos Bois, num 2004 que os viu chegarem a novos patamares de criatividade e reconhecimento com o lançamento de «Fabulous Muscles», os Xiu Xiu voltam para assolar os corações daqueles que sabem de quem sabe cantar a desgraça como poucos.

    Electronicat é Fred Bigot, produtor com extenso trabalho no campo das remisturas e criador de vários registos em nome próprio.
    O seu mais recente álbum, «21st Century Toy», é uma amálgama dos T-Rex de Marc Bolan mais «rockeiros» e glam, do Bowie de «Ziggy Stardust», dos Depeche Mode mais recentes, dos sintetizadores sangrentos e desolados dos Suicide reconvertidos em catalisadores de festa claustrofóbica na pista.

    Miss Le Bomb
    Catriona Shaw ou Koneko, começou a cantar em 1998 com três pessoas num projecto de disco/covers, os Queen of Japan. Depois disso Catriona tem vindo a produzir, a escrever e a cantar em diferentos projectos e formações. No mesmo ano formou o clube Le Bomb, em Munique, com Emanuel Guenther and Benjamin Bergmann, um clube punk de porporções minímas o qual deixaram em 2000, para realizar uma tour na Europa como banda/club/performance/interactiva. A artista emprestou as suas habilidades vocais a numerosos conhecidos produtores internacionais e recentemente trabalha em nos seus próprios projectos a solo de musica/performance como Miss Le Bomb.

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    Terça 2 de Novembro às 22h00
    Avant_rock_sessions
    JACK ROSE
    GLENN JONES

    Jack Rose tem-se tornado das figuras mais visíveis e notáveis da vaga de artistas de música livre, folk e exploratória do último anos dos Estados Unidos. (…)O trabalho que Rose tem vindo a desenvolver a solo na guitarra acústica, contudo, tem adquirido uma importância cada vez mais significativa. 2004 vê o lançamento de «Raag Manifestos», álbum que adensa e elabora este seu discurso solista, dando mais ênfase às características rítmicas do instrumento nas peças mais extensas, onde aplica um ataque mais agressivo e abrasivo à guitarra. A última peça vê Rose a pegar num hino tradicional, «Blessed Be The Name of the World», fechando o que é o seu álbum mais fascinante e perturbado até à data.(…)É residente e porta-estandarte da geração de artistas actualmente residentes em Filadélfia, como é o caso de Fursaxa, Espers, Christina Carter ou Sharron Kraus.

    A primeira vez que o universo da música independente ouviu falar do nome de Glenn Jones foi no ano de 1992, quando a sua banda, os Cul De Sac, acabava de lançar «Ecim», seu primeiro registo, invulgaríssimo híbrido de tradições psicadélicas ocidentais e orientais, surf rock, Fahey ou trabalho de «tape collage», numa miríade de imaginários que pela primeira vez se viam aglutinados. (…)O trabalho de Jones com os Cul De Sac até ao tempo presente produziu – entre muitas outras coisas – «The Epiphany of Glenn Jones», um álbum colaborativo entre a banda e John Fahey, um número bastante considerável de datas como parte da banda de Damo Suzuki (que está documentado no «live» «Abhayamudra», lançado este ano), tendo o ano passado de 2003 visto dois lançamentos, pela nova casa do projecto, a Strange Attractors – «The Strangler’s Wife» e «Death of the Sun».(…)
    2004 marca a estreia a solo de Glenn Jones, com «This Is The Wind That Blows It Out». Utilizando a guitarra acústica numa abordagem orquestral, com complexos padrões rítmicos variáveis regulados pelo trabalho do polegar e pela intersecção de várias linhas melódicas, Jones pega nestas técnicas harmónicas e rítmicas intercalando-as com peças de pendor lírico mais rasgado, simples e seco.

    Entrada: 7,5 €

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    Quinta 4 de Novembro às 23h00
    Pop_reggae_ska_dub_jazz_soul_sessions
    SLOPPY JOE

    Oriundos do Porto, os Sloppy Joe fazem parte de um dos maiores cultos subterrâneos da cena musical portuguesa. Formaram-se ao som do ska e do reggae com tonalidades dub, mas rapidamente ampliaram o seu universo de influências.

    Este é tão variado que acabam por se perder, no emaranhado do conjunto, as referências originais, disseminadas que estão num todo novo multicultural, característica principal da banda.
    A música dos Sloppy Joe é pop e popular; descomprometida e prometedora; com raça e multirracial. É universal, de versos vários; mediterrânica, do fim da terra; portuguesa, de todo o mundo.
    As suas prestações ao vivo, demonstram hoje, volvidos alguns anos de estrada, uma outra serenidade e consistência, sem que se perca o melhor da vitalidade e exuberância de outrora.
    Onde os Black Uhuru se cruzam com os Mler Ife Dada e Manu Chao com Erykah Badu.
    Músicos: Marta Ren (voz), Sérgio Pires (baixo), Mariana Ribeiro (guitarra), Marco Oliveira (guitarras), Tito Santos (sax alto), Nuno Martino (trompete), Manu Idhra (percussões) e Filipe Deniz (bateria, percussões).

    Entrada: 6 €

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    Segunda 8 de Novembro às 22h00
    Improvisada_experimental_sessions
    DANIEL KIENTZY
    JORGE LIMA BARRETO

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    Quinta 11 de Novembro 22h00
    Zdbeatnik_World_Music
    PASCOAL SILVA & AYAM

    A formação Pascoal Silva & Ayam nasce em 1988, ainda num registo musical variado que ia do funaná ao zouk, e da morna ao reggae, mas já fortemente marcado pela influência do ritmo internacionalizado por Bob Marley.
    Maioritariamente constituído por elementos oriundos de Cabo Verde, em que as vozes e os instrumentos tradicionais marcam uma forma de fazer música, rejeitando sequenciadores e drum machines, o grupo tem animado os mais diversos espaços de concertos em Portugal, Suiça, Holanda, Luxemburgo e Cabo Verde. O primeiro álbum, “Mentalidade”, é editado em 1998, testemunha de uma viagem pelo reggae, em que os versos, em forma de interrogação e apelo, cantam a droga, o amor, o racismo, e as crianças enquanto principais vítimas da guerra. “Conciência”, o segundo e mais recente álbum de Pascoal Silva & Ayam, nasce em 2004. Fruto de um trabalho que explora os ritmos do reggae, desde o reggae roots ao ragga, adiciona e experimenta a fusão dos sons caboverdianos da morna e do funaná.
    Músicos:Pascoal Silva (voz principal e guitarra), Ângelo Silva (bateria), Kassav (voz, búzio e percussão, tumbas, ferrinho, pau de chuva, cabaça, afuche, darbuka, djembé) Joelson (teclas), Tita (guitarra), Sanhá (baixo), Mafalda (trompete) Ruben (trombone), Hugo (saxofone) e Ana Silva (voz coro).

    Entrada: 5 €

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    Sexta 12 Novembro às 23h00
    THE ZANY DISLEXIC BAND

    Assumindo-se como uma «entidade improvisante prova o valor da criação desinteressada», a Zany Dyslexic Band é um quarteto de guitarra, baixo, bateria, teclas «vintage» e «trigger» de samples.
    Cruzam de uma forma original e heterodoxa os Tortoise de «Millions Now Living Will Never Die» ou «TNT», o Stevie Wonder de «Innervisions» ou o Miles eléctrico (ambos com excessivas doses de Valium), Captain Beefheart em câmara lenta sob o efeito de «downers».
    Improvisadores da velha tradição da «jam», os Zany Dislexic Band surgem com uma música solta, de realização de um «desinteresse» simultaneamente irónico e consciente, com um forte elemento lúdico e forte sentido de humor.
    Lançaram este ano «meifumado» na editora do mesmo nome que é por eles coordenada, estreando-se na Galeria Zé dos Bois nesta ocasião. Perfeito para quem considera uma óptima ideia cruzar o melhor e mais «lite» Chick Corea com um sample do clássico «gangsta» hip hop «The Start Of Your Ending» de «The Infamouz», dos Mobb Deep. Na terra onde o ecletismo é cada vez maior, tédio + trânsito intelectual + cu pesado + ancas a abanar = Zany Dislexic Band.

    Entrada: 5 €

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    Sábado 13 de Novembro às 22h00
    New_contemporany_sessions
    ENSEMBLE JER
    PHILL NIBLOCK + ULRICH KRIEGER + ERNESTO RODRIGUES
    ZERN

    Ulrich Krieger
    Nasceu em Freiburg, na Alemanha. Krieger estudou saxofone clássico contemporâneo, composição e música electrónica no Hochschule der Künste, em Berlin e na Manhattan School of Music, em Nova Iorque. Em 1988 começou a estudar didjeridu e a realizar um estudo em cultura e música aborígene autraliana. Desde 1990, Krieger trabalhou como interprete freelancer, improvisador, compositor e músico de rock.
    O músico tem vindo a trabalhar com: oh-ton ensemble, Ensemble United Berlin, zeitkratzer, Ensemble Klangwerkstatt, Seth Josel, Matias de Oliveira Pinto, Soldier String Quartet, Reinhold Friedl, and many others. He worked with artists LaMonte Young, Phill Niblock, David First, Lee Ranaldo, Elliott Sharp, Witold Szalonek, Mario Bertoncini, Miriam Marbe, Hans-Joachim Hespos, Merzbow, Dietmar Diesner, Wolfgang Fuchs, e muitos outros. Krieger tem desenvolvido essencialmente o seu trabalho como músico e interprete, às vezes apresenta-se a solo, ou com os seus próprios ensembles, trabalha com várias formações de grupos e orquestras (incluindo o Ensemble Modern e a Berlin Philharmonic Orchestra) na Europa, USA, Canada, Ásia e Austrália. Recebeu vários prémios como compositor e interprete e gravou vários discos como saxofonista e interprete de didjeridu e também como compositor, cujas composições se encontram disponíveis em CD.

    Phill Niblock

    O compositor minimalista americano Phill Niblock é um artista activo na intermedia, que faz uso da música, filme, fotografia, vídeo e computador. Phill Niblock nasceu em 1933, Indiana, EUA, e na segunda metade dos anos 60 o começou a trabalhar na criação musical e a realizar performances em intermedia nos seguintes centros de arte: no Museum of Modern Art; no Whitney Museum; Wadsworth Atheneum; no Kitchen; no Paris Autumn Festival; Palais des Beaux Arts, Bruxelas; Institute of Contemporary Art, Londres; Akademie der Kunste, Berlin; Carpenter Center for the Visual Arts em Harvard; World Music Institute no Merkin Hall; e na radio nos Eua, Alemanha, França, e Bélgica.
    Foi premiado pelas seguintes fundações: Guggenheim Foundation, pelo New York State Council on the Arts, pelo National Endowment for the Arts, pelo Creative Artists Public Service Program, pela City University of New York Research Foundation e pela Foundation for the Contemporary Performance Arts.
    Niblock é director desde 1985 da Experimental Intermedia Foundation e membro desde 1968. É produtor de música e responsável pelas apresentações de intremedia no EIF desde 1973. É Professor de vídeo e produtor de filmes e fotografia no departamento de Performing and Creative Arts no College of Staten Island, na City University of New York, desde l97l até agora.

    ZERN
    Zern é um projecto de Ernesto Rodrigues improvisador e compositor – violino, viola, electrónica.
    O seu principal interesse está relacionado com a música contemporânea (improvisada e/ou escrita), assim como em música gráfica e indeterminada (partituras cedidas pelo compositor alemão Gerhard Stäbler).
    A relação com os seus instrumentos é basicamente direccionada para aspectos de ordem “sónica” e textural. A influência da música electrónica tem sido determinante para uma abordagem nova, no que ao violino/viola diz respeito, subvertendo os conceitos clássicos e académicos recorrendo ao uso sistemático de “preparações” e micro-tonalidades.
    Colaboração musical em trabalhos dos artistas plásticos Carlos Mota e Rogério Silva. Música para Dança em trabalhos de Isabel Valverde, Ana Galan, Anna Pasztor e Ana Moura. Membro fundador dos grupos de Música Improvisada Fromage Digital e Lautari Consort.
    Activo como improvisador, destaca colaborações com Nuno Rebelo, Carlos Bechegas, Margarida Guia, Pedro Roxo, Rute Praça, Bruno Parrinha, João Macedo, David Rodrigues, António Chaparreiro, Marco Franco, Vera Mantero, José Oliveira, Margarida Garcia, Rodrigo Amado, Manuel Mota, Ulrich Mitzlaff, Alfredo Costa Monteiro, Guilherme Rodrigues, Gianni Gebbia, Gabriel Paiuk, Carlos Santos, Carlos Zíngaro, entre outros.Em 1999 funda a editora CREATIVE SOURCES RECORDINGS, principalmente vocacionada para a música experimental e electro-acústica.

    O Ensemble JER é um grupo de artistas-músicos especialmente formado para interpretar um reportório para instrumentos de plástico (toy instruments). Foi fundado e é dirigido por José Eduardo Rocha (JER).
    O reportório do ensemble, é constituído por diversas peças instrumentais e de Teatro Musical (entre originais e adaptações), mas inclui também peças que outros compositores dedicaram à panóplia de instrumentos característica do grupo.
    Desde a sua fundação em 1990, o Ensemble JER – que tem uma formação variável e actua com artistas convidados – já realizou cerca de noventa espectáculos, em Portugal, Espanha e Alemanha, tanto em forma de concerto (com diversos programas) como com peças de teatro musical de maiores dimensões (p.ex. A Saga da Formiga, Futebol, Volskswagner, Sinfonia Náutica, Missa do Homem Armado).
    Destacam-se as apresentações em: duas Bienais do Mediterrâneo, Centro Cultural de Lagos, Teatro Gil Vicente, Teatro Cinearte, Centro Cultural de Belém, Mosteiro dos Jerónimos, Culturgest, Cine-Teatro Monumental, Orfeão de Leiria, Teatro Maria Matos, Teatro Rivoli, Expo 98, Conservatório de Faro, Sé de Lisboa, Teatro Garcia de Resende, Fábrica da Pólvora, Expo Hannover 2000, Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira e Teatro Nacional São João.
    O grupo participou ainda em gravações para teatro, cinema, rádio, televisão e disco. Em 2003 gravou para a Universal uma peça de homenagem a Carlos Paredes integrado no CD duplo Movimentos Perpétuos – Música para Carlos Paredes.
    Aproximando-se do seu 15º aniversário, o Ensemble JER apresenta-se numa nova formação em trio, com um programa constituído por peças de Beethoven, Satie, Strauss, Ravel, Bartok, Stravinsky, Cage e JER. O alinhamento das peças, que segue um critério estrito – a ordem cronológica em que foram compostas – contrasta com uma interpretação livre, fantasiosa e humorística da história da música.

    Programa:
    Trio op. 87
    Trois Gymnopédies
    Also Sprach Zarathustra
    Pavane pour une Infante défunte
    Danças Populares Romenas
    Miniaturas
    Solo for Voice I
    Prelúdios & Fugas

    Entrada: 7,5 €

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    Quarta 17 de Novembro às 22h00
    Electronic_sessions
    KIM GACONE
    ALLTO

    Allto “subtile resonances #1 – audience”
    Um projecto de carácter experimental, servindo de pesquisa sobre questões espaciais. Espaço público, espaço privado, espaço enquanto elemento nuclear na troca de informação reflectindo-se em ambientes sónicos emergentes. Diogo Valério é designer e músico, desenvolve projectos no cruzamento entre o design e o som. Membro fundador dos projectos in her space e last time this happened we had a street party, tem participado regularmente noutras combinações livres em música electrónica improvisada.

    Kim Cascone estudou música electrónica no Berklee College of Music no início dos anos oitenta e continuou os seus estudos com Dana McCurdy no New School em Nova Iorque. Depois de se mudar para São Francisco, Cascone colaborou com David Lynch como Editor de Música Assistente no Twin Peaks e Wild at Heart. Abandonou a indústria do cinema para se concentrar na Silent Records, uma editora que fundou em 1986, transformando-a na mais importante editora de música electrónica norte-americana. Kim já editou mais de 30 álbuns de música electrónica e gravou/performou com Merzbow, Keith Rowe, Tony Conrad, Scanner, Ikue Mori, e Pauline Oliveros, entre outros. 

    Entrada: 5 €

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    Quinta 18 de Novembro às 23h00
    Improvisa_sessions
    Sharif Sehnaoui, Christine Sehnaoui e Jassem Hindi
    Manuel Mota, José Oliveira e Guilherme Rodrigues
    Carlos Santos e Ernesto Rodrigues

    Carlos Santos electrónica
    Christine Sehnaoui sax alto (Líbano)
    Ernesto Rodrigues violino
    Jassem Hindi clarinete (Líbano)
    José Oliveira percussão
    Guilherme Rodrigues cello
    Manuel Mota guitarra eléctrica
    Sharif Sehnaoui guitarra eléctrica (Líbano)
    Tisha Mukarji piano (Índia)

    Ocasião para assistir à interacção entre músicos da cena improvisada local e artistas oriundos de Beirouth, sendo dois organizadores e dinamizadores do Festival Internacional de Música Improvisada Livre do Líbano , que além de programar música improvisada, inclui igualmente free jazz, música erudita contemporânea e outras expressões da criação artística musical independente.

    Entrada: 5 €

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    Sexta 19 de Novembro às 23h00
    post_rock_sessions
    ROSE BLANKET
    THE GREY BLUES BEND

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    Sábado 20 de Novembro às 23h00
    Warp_sessions
    MAX TUNDRA
    A «hibridização» de estéticas tornou-se ao longo dos anos, um espaço abrangente das músicas mais inventivas e brilhantes às mais estéreis e pretensiosas. Milhentas vezes projectos que resultam de «brainstorms» desastrosos tentam vender ecletismo e criatividade em estratégias de marketing falsas destinadas ao consumidor que procura aventuras novas com os discos acabados de comprar no Continente, para glórias de domingos à tarde passados em casa, munido de aparelhagem e amplificador próprios de um audiófílo.

    Diz-se que já foi tudo inventado em música – maior mentira tantas vezes dita provavelmente não existirá neste campo -, então o que há a fazer é progredir a partir de matrizes (como sempre se fez) e remexer estilos, géneros e ideias, misturando idiomas e raízes. Se vivemos num ocidente cada vez mais inundado por excessos de informação, que batalhamos para ordenar com os nossos próprios tópicos emocionais, Max Tundra faz desse processo a sua arte.

    Enquanto criança foi forçado a seguir um percurso clássico em lições de piano, mas passava a maior parte do tempo a trocar pautas de Bach e exercícios de escalas por interpretações de temas de programas de televisão e anúncios. Este renegar dos académicos e escolásticos e subversão precoce teve como próximo e fulcral ponto cronológico o momento em que Tundra comprou um Commodore Amiga 500, com o qual passou a explorar composição neste tão rudimentar meio de feitura de electrónicas. Depois do «single» de estreia «Children at Play», pela Warp, Max Tundra nunca mais parou.
    O seu álbum mais recente, «Mastered By Guy At The Exchange», de 2002, é uma deliciosa proeza de hiperactividade, resultado de um tacto único para ordenar estranhezas, capacidade total de «ecletizar» sem qualquer tipo de preconceitos estilísticos. Homem dos mil instrumentos, do Fender Rhodes ao sampler, de bateria à guitarra, de cortador de ovos até ao violoncelo, de porta do forno até «lo-tech electronics» caseiras, Tundra toca o que lhe apetecer, dividindo tarefas vocais com a sua irmã Becky.

    No disco encontramos a pacatez da canção britânica de Robert Wyatt e a pureza de neve dos Young Marble Giants, intersectada com electrónica Nintendo «circa» Super Mario Bros., num universo onde cabem Timbaland, Raymond Scott e um sensibilidade rara para melodias inusitadas, com admiradores situados tanto nas primeiras filas do mais mediático dos desfiles de moda como em quartos bafientos de putos suburbanitas que fazem a festa de pijama em casa. É uma colagem de milhares de imagens, sensações, pensamentos e divertimentos capaz de ordenar fluxos de ideias e sentires urbanos e intimistas, com um inabalável sentido de humor subversivo e celebratório.

    Tundra prepara-se para lançar um álbum novo. Não se sabe o que dali vai sair, mas se em Agosto de 2003 realizava DJ sets em que Wiley e Ludacris estavam ao lado dos prog-rockers germânicos Magma, dos Devo e da arte de bem desconstruir o rock dos Royal Trux coisa boa há-de ser. Já colaborou com artistas como Kid 606, Mogwai ou Janek Schaefer, em selos que vão da Warp à Domino, até à Tigerbeat6. A data de Max Tundra na Galeria Zé dos Bois insere-se na primeira série de concertos que efectua após a sua passagem pela última edição do Sónar deste ano.

    Entrada: 7,5 €

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    Quinta 25 Novembro 23h
    Luzo_jazz_sessions
    O’QUESTRADA
    CORAÇÕES DE ATUM

    O’queStrada
    “Os O`queStrada apresentaram uma agradável desconstrução dos cânones habituais da música, reinventando a canção. Extraordinária a originalidade com que este quinteto transforma a música brasileira em chanson française. O encanto e a expressividade dos músicos empresta uma atmosfera muito especial á música. Um excelente momento, em que públicos antagónicos se reuniram na plateia para dançar e cantar sem preconceitos e sem ceder a separatismos.” in RockSound

    Corações de Atum
    Carregando bastante menos na linguagem dura, do que aquilo a que nos habituou com outros projectos, o Doutor Lello adapta a tradição latino-americana, recuperando, por outro lado, algumas das nossas melodias de sempre – veja-se o «Triste e Cru», que era cantado por Ribeirinho em «O Grande Elias»; ou o «Deixa Lá Falar», do filme «O Tarzan do 5º Esquerdo». Além disso, chega mesmo a contribuir com alguns futuros clássicos para esta “panóplia de canções dignas dos mais fumarentos cabarés”, como o «Corações de Atum» que deu título ao disco, ou o mais levemente sórdido «O Atendedor».

    Lello Minsk (Voz/Guitarra)
    Nuno Ferreira (guitarra)
    Marco Franco (bateria)
    João Custódio (contrabaixo)
    Rui Caetano (piano).

    Entrada: 7,5 €

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    Sexta 26 de Novembro às 23h00
    Electronic_rock_sessions
    U-CLIC

    Projecto oriundo de Tomar, u-clic acaba de efectuar o seu primeiro lançamento discográfico, sob a forma de um CD-single homónimo.
    Provenientes das cinzas dos Table of Random Elements, os u-clic formaram-se o ano passado enquanto o trio de Luís Salgado, Filipe Confraria e da «laptoper» Carla Marina, acompanhados em espectáculos ao vivo pelo «VJing» a cargo do atelier de design m104.

    A sua música é uma reverberação do reaproveitamento da estética robótica do electro por via dos Kraftwerk mais ligados à pop, que ocorreu após a viragem do milénio, mais de vinte anos depois do fenómeno original ter tido lugar.

    Um novo projecto nacional para enquadrar com o trabalho realizado por grupos como os Ultimate Architects, Blarmino ou Lolly & The Brains.

    Entrada: 5 €

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    Sábado 27 Novembro 23h
    Broken_beat_sessions
    DJ/RUPTURE
    OVE-NAXX

    «Special Gunpowder», acabado de sair na Tigerbeat6, é o primeiro longa duração de produções DJ /rupture (aka Jace Clayton, britânico residente em Espanha) onde mistura, intercala, «hibridiza», questiona indirectamente, desconstrói idiomas e estéticas com uma naturalidade e pluralismo de pontos de vista desarmantes. /rupture cruza dub, canção tradicional norte-americana, electrónica fria a meias com spoken word (na boa tradição de «Dead Inside» dos Golden Palominos), ragga, dancehall, canção hispânica, «jungleismos», dub, tribalismos latinos e sul-americanos, digital hardcore, noise, glitch ou ainda hip hop francófono.

    Artista nipónico, Ove-Naxx trabalha pontos convergentes entre a hiperactividade e a tradição japonesas com a velocíssima arritmia do mais solarengo digital hardcore da veia Tigerbeat6. Se antes de «Donna Summer Vs. Ove-NaXx» a sua principal obra é o EP de mais de trinta minutos «Bullets From Habikino City HxCx», dele podemos esperar uma actuação que cruza o imaginário de «arcade games», com propriedades harmónicas, melódicas e sensoriais da música japonesa a braços com Squarepusher, DJ /rupture ou Knifehandchop. Como se «Legend of Zelda» fosse protagonizado por yakuza sob o efeito de ecstasy e estranhos cogumelos.

    Entrada: 7,5 €

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    Terça 30 Novembro 22h
    METAPARALLAX #4
    Apresentação dos resultados de uma residência criativa de duas semanas para pesquisa e desenvolvimento na ZDB
    METAPARALLAX cresce através de diversas fases de trabalho, cuja maioria inclui a apresentação de espectáculos. Há uma rede de artistas colaboradores que se vão reunindo sob diversas constelações. As investigações desenvolvem-se em várias vertentes simultâneas, que se vão interceptando e acumulando ao longo do processo de trabalho. Todos os resultados se tornam também em matéria-prima para as próximas fases de trabalho.
    Com METAPARALLAX#4 os desafios que se apresentam são: a) investigação sobre novas possibilidades de conexão cénico-performativa entre o instrumento de luz sonora’ (ILS) e o ‘instrumento sem corpo’; b) utilização do video como fonte de luz para processamentos sonoros (integração do video no ILS); c) investigação site-specific sobre alguns modos de “interiorizar o exterior”, nomeadamente com referências plastico-sonoras ao contexto urbano local (ZDB, no B.A).

    Adriana Sá partitura, bodiless instrument, sounding [vídeo]light instrument, light percussion
    Toshio Kajiwara partitura, bodiless instrument e lapsteel
    David Maranha dobro e harmonio
    Ricardo Jacinto baixo eléctrico e violoncelo
    Nuno Torres saxofone
    Manuel Mota guitarra eléctrica
    Hugo Barbosa sounding

    Entrada: 5 €

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    Quinta 2 de Dezembro às 23h00
    Improvisa_mais_jazz_sessions
    Pedro Madaleno Paintings Trio
    Pedro Madaleno guitarra, «sound design»
    Nelson Cascais contrabaixo
    Dejan Terzic bateria
    +
    Tim Olive + Nishikawa Bunsho
    Tim Olive, guitarra preparada (Canadá)
    Nishikawa Bunsho, guitarra preparada, giradiscos (Japão)

    O trabalho de Pedro Madaleno enquanto compositor e guitarrista data de há já praticamente duas décadas. Apresenta-se na Galeria Zé dos Bois com o seu Paintings Trio, formação que “procura associar à música improvisada conceitos, formas e estruturas normalmente inerentes à arte plástica contemporânea”, de onde resulta “uma música de vários ambientes e densidades, uma música de improvisação colectiva de criatividade excitante e contínua”, nas palavras do próprio.

    Pedro Madaleno guitarra, «sound design»
    Nélson Cascais contrabaixo
    Dejan Terzic bateria

    Ocasião para um primeiro contacto com a cena musical experimental nipónica através de Tim Olive, guitarrista e manipulador de instrumentos canadiense radicado em Osakan e Nishikawa Bunsho, “giradisquista e -faça-você-mesmo-os-seus-instrumentos” com percurso intrigante.
    Uma guitarra, um giradiscos partido e um baixo com uma corda, são utilizados para criar um largo espectro de texturas e dinâmicas numa aproximação não ortodoxa ao modo de fazer música.

    Tim Olive guitarra preparada (Canadá)
    Nishikawa Bunsho guitarra preparada, giradiscos (Japão)

    Entrada: 5 €

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    Sexta 3 de Dezembro às 23h00
    Kino_music_sessions
    Edgar Pêra & Nuno Rebelo …… e …… Cinema Dub Monks (JP)
    Ivo & José Wallenstein (convidados)

    VIZÕES EQUAÇÕES RADYAÇÕES!

    Edgar Pêra vídeo … Ivo pintura … Nuno Rebelo guitarra … José Wallenstein poesia
    +
    Cinema Dub Monks (JP)

    VIZÕES EQUAÇÕES RADYAÇÕES! tem como ponto de partida o filme de Edgar Pêra O Mundo Desbotado, inspirado na novela de Maria Isabel Barreno.
    O cine-concerto estabelece múltiplos diálogos entre a Literatura, o Cinema, as Artes Plásticas e a Música, através da sonorização do filme ao vivo e através da kaptção de imagens em directo que complementam a música criada naquele momento. As Vizões na ZDB contam com a Intervençoes plástikas live de Ivo & a kolaboração especial de José Wallenstein em o Dia do Artista, inspirado em Erik Satie.
    Edgar Pêra vídeo
    Nuno Rebelo guitarra

    CINEMA dub MONKS vêm de Okinawa, Japão, e formaram-se em 1999. O projecto de música japonês cria ambientes únicos nas actuações ao vivo, onde combinam uma série de instrumentos musicais como o sampler, a flauta e a percussão. Os espectáculos são sempre complementados com projecções de vídeo realizadas pelo colectivo. A música é atmosférica e cinemática, num estilo influenciado pela cena artística berlinense.
    Em Maio de 2004 gravaram o primeiro disco intitulado “Tres” pela Universal Music, no mesmo mês lançaram o vinil “Barcelona Project”, que é uma representação das actuações ao vivo e principalmente um registo da tournée na Europa.
    Foram nomeados para o World Wide Track 2004.

    Entrada: 5 €

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    Sábado 4 de Dezembro às 23h00
    Noise_rock_sessions
    LA TURISTA
    VIALKA

    La Turista é um trio liderado por Rafa del Pozo, mentor do projecto Sandra, sediado entre terras lusas e espanholas, vem à ZDB apresentar o seu género embriónico de rock instrumental de groove patente. Na guitarra, Rafa del Pozo domina as atenções com uma performance catártica, enquanto o baterista e o baixista propõem uma música hipnótica que evoca a dimensão física de algum Rock’n’Roll ou mesmo embebido em psicadelismo oriundos da década de 60. Energia dissonante em bruto, condensada e exposta.

    Vialka é o canadiano Eric Boros e a francesa Marylise Frecheville, dois cidadãos em constante nomadismo tocando exaustivamente por todos os cantos do mundo que escolhem albergá-los: desde galerias de arte até squats…

    Para além desta vivência itinerante, a sua música é informada pela canção punk europeia de veia mais «arty», de bandas como Ludus ou Malaria, cruzada com uma bateria e baixo comparável ao noise-rock dos japoneses Ruins e dos italianos OvO (que recentemente passaram pela ZDB). Em concerto adoptam uma abordagem performativa que roça a comédia «slapstick», incluindo momentos de discurso a dois em crítica político-social bem-humorada na velha escola do «vaudeville»…

    Entrada: 5 €

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    Terça 7 de Dezembro às 23h00
    Improvisa_mais_jazz_sessions
    VERTIGO
    TOSHIHIRO KOIKE
    ERNESTO RODRIGUES

    Toshihiro Koike, Tóquio. Começou a tocar trombone em 1989 e estreou-se na improvisação a solo em 1996. Colaborou com diversos músicos e formou o grupo “Fuigo” com Kanji Nakao (saxofone, clarinete) e Takero Sekijima(tuba). É também músico de um estranho grupo de easy-listening chamado Zuppa di pesce e da orquestra shibusashirazu, entre muitos outros projectos.

    Ernesto Rodrigues, improvisador, violino, viola, electrónica e compositor.     O seu principal interesse está na música contemporânea (improvisada e/ou escrita), assim como na música gráfica e indeterminada (partituras cedidas pelo compositor alemão Gerhard Stäbler). A relação com os instrumentos é basicamente direccionada para aspectos de ordem “sónica” e textural.

    Vertigo é uma nova e energética banda inspirada na música de Alexander Scriabin, Claude Debussy, Thelonious Monk, Charles Mingus, Miles Davis, Ornette Coleman, ECM, bem como de Bjork, Bill Frisell, John Zorn e Radiohead.

    Marcel Barta saxofone alto e soprano, clarinete baixo
    Daniel Soltis bateria
    Rastislav Uhrik baixo acústico
    Oskar Török trompete
    Vojtech Prochazka piano

    Entrada: 6 €

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    Quinta 9 de Dezembro às 23h00
    Rock_n_roll_sessions
    THE PARKINSONS
    LOS SANTEROS

    The Parkinsons Actualmente na formação de quarteto, ficaram Victor Torpedo e Pedro Chau, tendo entrado o guitarrista nipónico Jet e o baterista francês Eric Baconstrip, os Parkinsons lançaram «Reason To Resist» em meados do ano corrente, o seu primeiro longa-duração. A inflluência dos Clash dos primeiros anos é notória, as guitarras hímnicas à Mick Jones e as vocalizações «call and response» do punk rock britânico perfeitamente adaptadas para uma lírica rock que se percebe provir de gente que tanto venera sua santidade rockabilly Charlie Feathers como o pós-punk mais ritmicamente desgovernado dos Devo. As actuações ao vivo dos Parkinsons já ganharam um estatuto de experiências explosivas, pequenos grandes motins de suor, saliva, paixão e festa rock.

    Los Santeros juntaram-se em Chihuahua, México, com uma única ideia na cabeça: Beber e tocar rock’n’roll – sempre por esta ordem.
    Depois da morte de Fast Eddie, da apropriação indevida de todos os bens da banda por parte de Nick, e da descida vertiginosa de Chicken ao sub-mundo do álcool, a banda reagrupou-se e decidiu permanecer em Portugal.

    Los Santeros são art-surf; novo-riquismo-mariachi; slow-punk; death’n’roll pontilhista e a melhor desculpa para apanhar uma bebedeira.

    Entrada: 7,5 €

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    Sexta 10 de Dezembro às 23h00
    Cool_ funky_sessions
    SPACEBOYS
    ANTISTROT COLLECTIVE

    “Os Spaceboys, são Francisco Rebelo, João Gomes e Tiago Santos (o miolo criativo dos Cool Hipnoise), projecto que lançou no ano passado Sonic Fiction (2003). Os Spaceboys partem do experimentalismo electrónico para depois se desdobrarem em urdiduras dub, funk e rock. A guitarra e o baixo confluem para uma extensão indefinida onde os teclados, as batidas e a manipulação electrónica tornam as coisas ainda mais aliciantes. A guitarra em wah wah e em delay confere às canções uma maior profundidade e favorece a criação de ambientes espaciais(…)” in Bodyspace, por André Gomes

    Os Antistrot são um colectivo de artistas visuais de Rotterdam que vieram a Lisboa pintar as paredes do pátio da ZDB. Hoje dia de inauguração do mural irão deleitar-nos com um evento djcrazyperformance.

    Entrada: 5 €

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    Sábado 11 de Dezembro às 23h00
    Jazz_sessions
    JORGE LIMA BARRETO
    SEI MIGUEL

    “O encontro em duo do pianista Jorge Lima Barreto e o trompetista Sei Miguel estava previsto há muito tempo – duas figuras históricas da cena da nova música improvisada, ambos haviam tocado desde 1986 com Telectu e um agrupamento de Sei Miguel e gravaram em trio com Vitor Rua um disco inédito em 1993.
    O concerto para a ZDB considera a improvisação total, explorações experimentalista nos instrumentos (surdinas, cordas, modos de ataque, invenções espontâneas; sintagmas do Jazz).
    O epítome desta improvisação consiste numa série de escolhas extremamente personalizadas, cadinho de idioletos e diálogo radicalista, manifesto de dimensão irracional, significação imaginária e informalizante, actividade de estruturação e desconstrução apostadas no devir, sem significados fixos e exclusivos; pela experimentação singular ganha a sua própria poesia; a conivência dos músico executantes e da criação sonora é explosão da vivência do prazer, inflexão expressiva; um duo apostado na relação afectiva, num conceptualismo bipolar, propondo uma viagem para novos horizontes.” Jorge Lima Barreto

    Entrada: 5 €

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    Quinta dia 16 de Dezembro às 23h00
    electronic_sessions
    SOLVENT
    MAX TURNER

    Solvent Jason Amm, aka Solvent , é um músico sediado em Toronto e nascido no Zimbabwe que tem vindo a explorar as fronteiras entre o techno, a canção, os sintetizadores e o electro bem antes do revivalismo supramencionado ter arrancado. Actualmente, Solvent coexiste ao lado de Adult. ou do companheiro de editora Matthew Dear como a vanguarda artística que trabalha a pop através de instrumentação inteiramente electrónica, resistindo com naturalidade à saturação de todas as coisas electro na «club culture» e na indumentária urbana ocidental.

    Max Turner nasceu em Hamburgo. Músico de um percurso itinerante que já passou por produtivas estadias em Berlim ou Barcelona, encontra-se há uns meses a viver em Lisboa. Este concerto na ZDB será a sua primeira actuação em nome próprio em Portugal depois de uma aparição na noite protagonizada pelos Aavikko e Felix Kubin no Café Luso do Bairro Alto, há uns anos. Tem vindo a trabalhar principalmente com voz e sampler, sendo neste registo que se irá apresentar da Zé dos Bois. O «flow» é articulado, humorado e onomatopaico, enquanto a produção permanece uma incógnita. Contudo, pode-se traçar um percurso ligado a sons orgânicos, analógicos e manipuláveis extremamente interligados à voz em praticamente todas as batidas, fundos ou linhas melódicas sob as quais Turner já vocalizou.

    Entrada: 7,5 €

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    Sexta 17 de Dezembro às 23h00
    Improvisa_sessions
    LUMPEN TRIO
    ROMARIC SOBAC & ALEXANDRE BELLENGER

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    Sábado dia 18 de Dezembro às 23h00
    Dub_groove_sessions
    DUBADELIC VIBRATIONS VS JULA JAH SOUNDSYSTEM
    feat. Mc Prince Wadada + MC Praga

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    Sábado 25 de Dezembro às 23h00
    Natal_rock_sessions
    THE LEGENDARY TIGERMAN

    Proveniente das cinzas da mais mítica banda rock nacional da década de 90, os Tédio Boys, Paulo Furtado tem-se afirmado, ao longo dos anos subsequentes ao terminus do grupo de Coimbra, como uma das figuras mais emblemáticas, visíveis e aclamadas da música portuguesa, através dos Wray Gunn e deste seu projecto de «one man band», o alter-ego The Legendary Tiger Man.
    Com dois álbuns já editados («Fuck Christmas I Got The Blues», de 2003 e «Naked Blues, de 2002), Furtado acaba de lançar um livro de fotografias intitulado «In Cold Blood – A Sangue Frio» em colaboração com o fotógrafo Pedro Medeiros.

    Esta actuação do Legendary Tiger Man na Galeria Zé dos Bois será, pelo terceiro ano consecutivo, entregue a Paulo Furtado na noite de Natal, no dia 25 de Dezembro. Furtado, orquestra de um homem só ao bom estilo de Bog Log III (com quem já partilhou palcos além fronteiras), encontrou um Mondego da mente que desagua no Mississipi Delta, rio de mágoa onde Johnny Cash, John Lee Hooker, Robert Johnson e Charlie Feathers um dia beberam. Com a forte crença que os «blues» não conhecem países nem continentes, Furtado oferece-se aos que escolherem atender à ZDB para ser um muito especial Pai Natal do rock, sem renas, com um vazio saco de prendas onde cabem todas as suas mágoas e descarga eléctrica.

    Entrada: 7,5 €