• FORA DE PORTAS
  • Dia 29 de Setembro pelas 20h na Eira 33

    When love melted cavalries in our hearts

    Alex Mirutziu

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    Performance singular que trata a humanidade de um amor terrível; uma arquitectura partilhada, empedernida por palavras e liberdade grosseira, que trabalha a ‘fixação do corpo’  sobre o meio exterior, com o coração colocado acima das entranhas, numa metáfora construída da estaticidade do amor que, por vezes, não podemos deixar de partihar com o mundo.

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    Conceito, Vídeo, Textos, Interpretação: Alex Mirutziu
    Som: Flok
    Figurinos: Alexandru Nicolae, Alex Mirutziu, Rulys, Mihut Boscu, Eugen Rosca
    Apoio Financeiro: ColectivA, Duplacena, Sabot Gallery, Ruediger Schoettle Gallery
    Em colaboração com: ColectivA, Duplacena, Ze Dos Bois, Eira33
    Duração: 35 min

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    Alex Mirutziu ( 1981 ) é  um criador romeno que atravessa diversas áreas, incluindo escrita, performance, fotografia e vídeo-instalações,  o seu trabalho alimenta os processos sociais com uma emergência efémera que procura reconfigurar a relação entre informação e forma, a linguagem psicofísica e o conteúdo, desafiando origens e sentido.

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    Alex Mirutziu  1981, Sibiu, Roménia. Vive e trabalha na Roménia e Inglaterra
    Estudou na  Art University, Cluj-Napoca, Roménia; Universidade de Belas Artes, Cuenca, Espanha; University of Huddersfield, Inglaterra.
    Do seu recente mas completo percurso, podemos destacar as exposições individuais, os prémios de fotografia e vídeo e a referência ao seu trabalho em diversas publicações e catálogos.

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    Sobre When love melted cavalries in our hearts

    ‘A minha proposta debruça-se, principalmente, sobre um campo de discussão que se liga com estatuto verbal da arte, do ponto de vista da sua imediatez, onde o ponto fulcral incide sobre  o que é emergente e a capacidade potencial para pôr em acção protocolos especulativos diferentes, que criam novos métodos e perspectivas e que pressupõem a recuperação do sujeito entre os re-arranjos materiais daquilo que é visto e o que é dito – entre a morte estruturada e a migração do sofrimento. Deste ponto de vista interessa-me o conceito de formulação: será o meu corpo ornamental (fora do trabalho), estrutural (dentro do trabalho) ou decorativo (dentro do trabalho), ou simbólico (fora do trabalho)?
    O tipo de relacionamento que se pretende, incorpora referências do acto físico em si mesmo. Admito que sou um prisioneiro da minha própria biografia, um repositório de um realismo extremo, que exigiu que o trabalho desenvolvesse uma nova teoria, devedora da inadequação e das narrativas ortopédicas produzidas no interior das formações híbridas da performance. O hiato, o silêncio e a distância entre estas narrativas, objectificam o corpo  e vice-versa,  materializando o próprio trabalho.
    Aquilo que deve ser considerado neste projecto é a produção e re-inscrição de conhecimento, difícil de localizar, que trata a pertença da discussão, tornando-a uma adequada e inadequada noção dinâmica da arte. Interessa-me a forma como a arte funciona, como uma espécie de agência onde o potencial criativo não surge através de uma imagem auto-referencial, mas sim da relação entre imagens.  Estas funcionam como lubrificante social inscrevendo, posicionado e apreendendo aquilo que me é intimo e o que é intimo no meu trabalho.
    O trabalho final é liberto. Deve ser lido sabendo assenta mais nos processos que convoca do que propriamente no resultado, não apresentando uma forma fixa.’
    Alex Mirutziu  

    + Info Alex |  Eira |  Colectiva | Duplacena | Galeria Sabot | Galerie Ruediger Schoettle | Temps D’Images Cluj

    When love melted cavalries in our hearts terá uma apresentação única em Portugal, na Eira 33, Lisboa, dia 29 de Setembro pelas 20h.

    eira33 | Rua Camilo Castelo Branco, nº 33 – 1º, Lisboa | [email protected] |tel: 21 353 09 31