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Discussões
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Quarta, 16 de Novembro de 2016 às 18h30
Battle of Ideas – Arts Attacks: How can we defend Culture? / Ataque às Artes – Como podemos defender a Cultura?
Battle of Ideas: Arts Attacks: How can we defend culture?
.Como podemos defender as artes dos cortes orçamentais e legitimar o investimento na cultura? Face à crise financeira na União Europeia, o financiamento dos governos centrais para as artes tem decrescido rapidamente. Portugal foi particularmente atingido. Em 2011, depois de o governo ter cortado 75% do orçamento para as artes, aboliu o Ministério da Cultura. Ainda que o Ministério tenha já sido ressuscitado, a terrível situação permanece, deixando aos artistas locais poucas opções.
Recentemente, um novo conjunto de argumentos em defesa das artes começou a emergir. A Jean Monnet, o influente defensor da unidade europeia, é atribuída a afirmação, “Se eu tivesse que o fazer de novo, eu começaria pela cultura”. O Comité Económico e Social Europeu sublinhou recentemente o papel da cultura como “enorme potencial inexplorado para se tornar um instrumento unificador e mobilizador na Europa”, que deveria estar no centro da agenda política europeia.
Têm sido várias as críticas a modelos de financiamento para as artes associados ao modelo de economia de mercado, reduzindo a arte a uma forma de investimento. Mas será associar a arte à luta contra a radicalização ou à causa política de salvar a UE menos problemática? Justificações para o esforço artístico parecem ter cada vez menos a ver com a arte. Estarão os críticos correctos ao argumentar que as instituições artísticas correm o risco de comprometer a sua arte ao ficaram reféns de objectivos políticos ou obcecados com o público? Afinal de contas, a maneira mais simples de trazer as pessoas até nós poderia ser a de lhes oferecer o trabalho mais familiar e menos desafiador, indo de encontro ao que já conhecem, em vez de trabalhar para construir uma audiência com capacidade crítica, desafiando os seus pressupostos adquiridos sobre arte. Devemos rejeitar a ideia de que a cultura tenha como objectivo incentivar a esperança e uma nova narrativa para a Europa? Viveremos, em alternativa, tempos em que as artes têm de ser desenvolver nos seus próprios termos?”
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Oradores: Eduardo Côrte-Real (Editor The Radical Designist); Joahnne Hecker (assoc. creative director, Studio Astolfi; international fundraiser at Trienal de Arquitectura de Lisboa); Manick Govinda (Líder Artist advisory services, Produtor Artsadmin, Vice-Presidente a-n The Artists Information Company); Rui Mourão (Artista Visual); Vânia Rodrigues (cultural manager, Mala Voadora theatre company)
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Entrada Livre
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